A Tilia L. Revista Kuruma'tá, 23 de novembro de 20198 de março de 2021 Lucía tinha acabado de descobrir, ao ir num enterro, o primeiro naquela terra, que a morte é o nascimento ao contrário. Não o contrário do nascimento. E que se viemos do nada e nos transformamos em matéria, o nada não chega a ser nada, mas alguma coisa. Mesmo raciocínio com a morte, que dizem nos levar ao nada que, no entanto, também é a mesma coisa de antes do nascimento, ou seja, alguma coisa. Procurava explicações pra tudo embora quase nunca as encontrasse. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A O dia de Tobias Revista Kuruma'tá, 22 de novembro de 201922 de novembro de 2019 Visitando o Recife, bebendo cerveja no Bar Frontal, encontro com o amigo Afonso. Amigo de longa data e muitas conversas. Acabamos, eu e Afonso, conversando sobre a Kuruma’tá e o desafiei, por fim, a escrever para a revista. Do celular ele sacou esse texto que agora publicamos aqui. Ali mesmo, na mesa do bar, levantamos umas fotos no Instagram para ilustrar o conto/crônica. E é assim que a Kuruma’tá funciona, de uma hora pra outra, no ímpeto de fazer algo e abraçar os amigos! Continue Reading
A Violão Orixá – Homenagem a João de Aquino Revista Kuruma'tá, 21 de novembro de 201922 de novembro de 2019 Amanhã, 22 de novembro, é aniversário da nossa querida demais cidade Niterói! São 446 anos sendo banhada pela Baía de Guanabara e pelo Oceano Atlântico, 446 de muita história, cultura, encontros e futuros. E dentro do ciclo de comemorações teremos, amanhã mesmo, esse espetáculo inédito, necessário, que é Violão Orixá, uma justa homenagem ao músico João de Aquino! [Dica da Kurtuma’tá] Continue Reading
A Objetos transnetunianos podem ser vistos a corações nus Revista Kuruma'tá, 18 de novembro de 201930 de dezembro de 2019 Quando acontecia o momento no qual as órbitas dos dois planetas se encontravam, vencendo a distância, o sistema todo entrava em festa. Ali, as características de cada um não eram mais diferenças, eram apenas arestas, que eram aparadas a cada translação. Tudo fazia sentido e, assim, ocorria naturalmente a lei da atração. Havia tanto movimento que a estrela, lá no meio, brilhava. Cada vez mais forte, feito ouro. Era possível ver no céu de um o brilho do outro. [Texto de Eduardo frota] Continue Reading
A “A música é meu Quilombo” | A vida raspando com Ludi Um Revista Kuruma'tá, 16 de novembro de 201922 de novembro de 2019 Ludi Um é aquela pessoa que muito admiro, tanto pelo seu trabalho artístico como também pela sua postura diante do mundo. Um sujeito aguerrido, com muita clareza em sua luta. Conheci Ludi na Universidade das Quebradas, uma iniciativa de rara beleza, capaz de agregar as mais sinceras vozes da periferia para mostrar que o centro está em toda parte, que talento, desejo e potência estão lá, na Maré, no Acari, no Dendê… e lá estava Ludi, nascido no Morro do Dendê, participando desse espaço de trocas com sagacidade. [Texto e entrevista Toinho Castro] Continue Reading