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John Cage na 7 de setembro

Revista Kuruma'tá,

E foi naquele 1985, ou terá sido 1986? Bom, a essa altura da vida, anos assim remotos são miudezas também. O que importa é que ao entrar na Livro 7, já naquelas primeiras estantes que haviam na entrada, dei de cara com um livro inesperado. O volume chamava-se De segunda a um ano, e reunia, com tradução de Rogério Duprat, escritos e conferências do músico americano John Cage. [Texto de Toinho Castro]

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Guardar é outra coisa

Revista Kuruma'tá,

Agora estamos longe um dos outros. Longe mesmo. Fisicamente. Obrigatoriamente. Reflito novamente. Agora fazemos mais telefonemas. Eu pelo menos. E de vídeo (!!!) Até umas semanas atrás isso era o ápice da “invasão”. Mas eu confesso que sempre liguei. E sem avisar mesmo. Não me perdoem por isso. Bebo um gole d’água. Acendo meu cigarro de palha na varanda. Sentada na minha cadeira de sol, super confortável. Lembro do carinho que o amor me dá. [Texto de CARU]

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Corona, um banho de alegria

Revista Kuruma'tá,

Na quarentena, posso fazer mil coisas mas não sei ainda por onde começo. Decisão, até agora, só a ida ao barbeiro. Raspei tudo. Depois de anos, voltei a ter uma baby face. Mas já me arrependi. Antes, me confundiam com o George Clooney. Hoje, é o Boy George quem sorri no meu espelho. Em nome da beleza e da minha sanidade, vou deixar crescer de novo. ^[Texto de Márcio Fabiano]

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o que importa

Revista Kuruma'tá,

e quando algo (ou alguém) ameaça aqueles que amamos (e talvez, para muitos, só aí, só atingindo este limite da possibilidade do inominável) descobrimos, boquiabertos, que somos verdadeiramente capazes de compaixão e de empatia. de nos perceber como seres interligados. de compreender o que é viver em comunidade. de entender como nossas escolhas pessoais influenciam toda uma sociedade, todo um ecossistema. [Texto de Laura Limp]

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