A Linha de Fuga. Set 2020. Os dias com Lula Pena. (ou: Canta-me, ó musa). Cante. Revista Kuruma'tá, 20 de setembro de 202011 de março de 2021 COIMBRA. Por três dias andou-se sobre Sol. Como? Com Lula Pena. Foram só três dias, mas nestes atravessaram-se dias e dias e dias e dias. É mesmo assim quando o -três- consegue carregar em si um ciclo que se fecha: início-meio-fim. A serpente comeu a cauda. Encontramos o silêncio no cume da montanha dos sons. Lula propôs aos artistas que experimentassem o -piano- e eles entenderam o convite: ela, no fundo, queria que o piano fosse desafiado em sua concretude. [Texto de LuLessa Ventarola] Continue Reading
A A crítica como dádiva para a profanação do papão da crítica Revista Kuruma'tá, 19 de setembro de 202022 de setembro de 2020 A crítica, por não ser polifónica, também porque o espectador comum ausenta-se frequentemente da função de dar voz à potência da criação, posicionando-se tantas vezes na mudez – posição confortável e desresponsabilizada ou temerosa, sintetizada num simplificado “gostei”, ou “não gostei” (lá está, o valor) – constitui-se assim como o papão em termos de autoridade pouco dialógica. Estremece [Texto de Ricardo Seiça Salgado – Festival Linha de Fuga] Continue Reading
A Parahyba | Braços de rio, abraço do oceano — 40 anos de fotografia de Gustavo Moura Revista Kuruma'tá, 17 de setembro de 20203 de fevereiro de 2022 O Brasil é feito de seus rios, é o que podemos dizer. Eu mesmo nasci numa cidade cortada e marcada por um rio, o rio Capibaribe, que atravessa o Recife para desaguar no Atlântico. Não tão longe dali, nos estado irmão de Pernambuco, a Paraíba, o rio Paraíba encontra-se com o mesmo Atlântico enorme. ou Parahyba, na grafia assumida por Gustavo no título do seu trabalho, Paraíba se torna Parahyba, que significaria Rio que é braço de mar ((pará-hyba). [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Os gatos e os artistas Revista Kuruma'tá, 17 de agosto de 202018 de agosto de 2020 Depois de passar a ter gatos, tenho percebido que muitos de meus amigxs envolvidxs com a arte: todos tem gatos, pretendem ter ou já tiveram. E eu comecei a reparar nos felinos, e vi neles uma série de pontos de congruência com o íntimo do artista. Percepção feita, e comecei a pesquisa, né? Pensem uma pessoa apegada às próprias ideias… [Texto de Eduardo Maciel] Continue Reading
A Aponte para aquela janela: A arte e a poesia de Diego Garcez Revista Kuruma'tá, 10 de agosto de 202010 de agosto de 2020 Conheci Diego Garcez anos atrás, no Recife. Trabalhamos juntos num projeto, envolvendo TI, dados, formulários e afins. Feito isto, passou-se o tempo. A gente se desconectou e não soube dele por alguns anos. Tempo que passa pra todo mundo enquanto tece reencontros. Acabou que reencontrei Diego recentemente, pelas vias do Facebook, aquela troca de surpresas. Surpresa maior a minha, pois reencontrei uma outra pessoa da que eu conhecia. Isso deve ser alguma espécie de oxímoro… deve haver uma figura de linguagem para isso, reencontrar uma pessoa que é nova pra você! Reencontrei um Diego artista, poeta, longe do Recife, de âncora lançada em Lisboa. [Desenhos e poemas de Diego Garcez] Continue Reading