Na banca do Olivar

Saindo da estação Carioca do metrô do Rio de Janeiro, pela saída Rio Branco, a gente se depara com a cena cotidiana do mercado informal. Vendedores de produtos eletrônicos de origem e marcas duvidosas, raquetes para matar mosquitos, e toda sorte de coisas que mudam de uma temporada para outra; guarda-chuvas nos dias de chuva, leques no pico do verão. Mas entre as quinquilharias e o vai-e-vem dos apressados com seus seus compromissos a cumprir, temos algumas ilhas luminosas. São os vendedores de livros e discos que abrem seu espaço num dos centros nervosos da muvuca carioca. [Texto de Toinho Castro]