O Squonk (Lacrimacorpus dissolvens.) Revista Kuruma'tá, 30 de abril de 202130 de abril de 2021 Do livro Fearsome Creatures of the Lumberwoods: With a Few Desert and Mountain Beasts, de William T. Cox, editado em 1910 — Ilustração de Coert Du Bois. O livro de William T. Cox, reúne lendas e relatos de estranhas feras que habitavam as regiões madeireiras do norte dos Estados Unidos e Canadá. Sendo esta uma tradução livre, sugestões de ajustes e mesmo correções são bem-vindas. A ideia é traduzir todo o livro. Se for um trabalho coletivo, tanto melhor. TRADUÇÃO LIVRE DE JULIANA MATOS O habitat natural do squonk é muito limitado. Poucas pessoas fora da Pensilvânia já ouviram falar desse animal estranho, que é considerado bastante comum nas florestas de cicuta daquele estado. O squonk tem muito pouca disposição, geralmente passeando ao entardecer. Por causa de sua pele inadequada, coberta de verrugas e manchas, ele está sempre infeliz; na verdade, as pessoas que são mais capazes de julgar dizem que ele é o mais mórbido dos animais. Os caçadores que são bons em rastrear são capazes de seguir um squonk por sua trilha manchada de lágrimas, pois o animal chora constantemente. Quando encurralado e a fuga parece impossível, ou quando surpreso e assustado, pode até se dissolver em lágrimas. Os caçadores de Squonk têm mais sucesso em noites geladas de luar, quando as lágrimas são derramadas lentamente e o animal não gosta de se movimentar; pode-se então ouvir o choro sob os galhos das escuras árvores de cicuta. O Sr. J. P. Wentling, anteriormente da Pensilvânia, mas agora em St. Anthony Park, Minnesota, teve uma experiência decepcionante com um squonk perto de Mont Alto. Ele fez uma captura inteligente, imitando o squonk e induzindo-o a pular dentro de um saco, no qual ele o carregava para casa, quando de repente o fardo diminuiu e o choro cessou. Wentling desenrolou o saco e olhou para dentro. Não havia nada além de lágrimas e borbulhas. Texto original THE SQUONK (Lacrimacorpus dissolvens.) The range of the squonk is very limited. Few people outside of Pennsylvania have ever heard of the quaint beast, which is said to be fairly common in the hemlock forests of that State. The squonk is of a very retiring disposition, generally traveling about at twilight and dusk. Because of its misfitting skin, which is covered with warts and moles, it is always unhappy ; in fact it is said, by people who are best able to judge, to be the most morbid of beast. Hunters who are good at tracking are able to follow a squonk by its tear-stained trail, for the animal weeps constantly. When cornered and escape seems impossible, or when surprised and frightened, it may even dissolve itself in tears. Squonk hunters are most successful on frosty moonlight nights, when tears are shed slowly and the animal dislikes moving about ; it may then be heard weeping under the boughs of dark hemlock trees. Mr. J. P. Wentling, formerly of Pennsylvania, but now at St. Anthony Park, Minnesota, had a disappointing experience with a squonk near Mont Alto. He made a clever capture by mimicking the squonk and inducing it to hop into a sack, in which he was carrying it home, when suddenly the burden lightened and the weeping ceased. Wentling unslung the sack and looked in. There was nothing but tears and bubbles. A CanadáEstados UnidosFearsome Creatures of the LumberwoodsFolcloreJuliana MatosLendaMitosWilliam T. Cox