A chegada do homem na Lua

À noite, estávamos tocando numa boate de Boa Viagem, se não me falha a memória chamava-se “Gatoca”, e tínhamos sido convidados para dividir o palco com uma banda recifense de quem ficamos amigos, Os Moderatos. Lembro que a certa altura alguém subiu no palco e bradou que um homem tinha acabado de pisar no chão da Lua, e como não sabíamos tocar “Lunik 9” atacamos imediatamente de “Ob-La-Di, Ob-La-Da” – como diria um jornalista, “levando o público ao delírio”. [Texto de Braulio Tavares]

“Não siga mansamente para essa noite em paz”

E eu pensava no que eu teria ido comprar ali, naquele supermercado. Lista de compras improvisada na cabeça por nunca fui bom em listas de compras. Vinho, comprar vinho para brindar a Lou e Andy e John. Eu lá no meu quarto, num ano distante, colocando New York, recém lançado, para tocar. A voz de Lou anunciando os anos 90… The past keeps knock
knock knocking on my door / And I don’t want to hear it anymore. [Texto de Toinho Castro]

Meu nome é Numa Ciro

A Revista Kuruma’tá tem a alegria de trazer para você a poesia de Numa Ciro. Seu Martelo Agalopado, em resposta ao Trupizupe do poeta Braulio Tavares, é a porta que se abre para um universo riquíssimo, vibrante, feito de poesia, teatro e música. Numa Ciro tem ousadia e força no seu fazer artístico, que se mistura com sua vida e a vida de quem dela se aproxima. Planeta exercendo sua gravidade e fazendo a luz girar.