Acontece que ela é baiana, de Feira de Santana! Conheci Caru no queridíssimo Festival Levada. De lá pra cá, em meio à pandemia, trocamos ideias, fizemos live e essa amizade assim se deu, com ela virando parceira aqui da Kuruma’tá, escrevendo lindamente pra gente.
Categoria: Caru
CARU é natural de Feira de Santana, porém já habitou muitos lares. Salvador, Madrid, São Paulo e por último (por enquanto), Rio de Janeiro. Além de nômade convicta, é cantora, compositora e também arquiteta, urbanista e cenógrafa. Escreve em seus milhões de cadernos e diários desde muito pequena, em sua casa no interior baiano. Na música, já trabalhou com nomes diversos como Kassin, Paulo Mutti, Felipe Guedes, Alberto Continentino, Adam Esteves, Diogo Strausz e Tó Brandileone. Como compositora tem parcerias e “aprochegos” sinceros com os tropicalistas Capinan e Tom Zé. Curiosa, insaciável e com menos de 30 anos, ainda está produzindo seu primeiro documentário, junto ao seu irmão Nelson Oliveira, sobre a vida e obra do Tio-avô Fernando Santos, o primeiro professor de percussão da UFBA.
Tenho quase
Quase é um advérbio. É uma palavra invariável que funciona como um modificador de um verbo. Ela tem me modificado. Afinal, tenho quase 30. Tenho quase coisas. Quase eu consegui. Quase acabou. Quase eu recebi. Quase eu fui contratada. Foi por pouco. Foi quase. Quase. Quaaase, rapaz [Texto de Caru]
Guardar é outra coisa
Agora estamos longe um dos outros. Longe mesmo. Fisicamente. Obrigatoriamente. Reflito novamente. Agora fazemos mais telefonemas. Eu pelo menos. E de vídeo (!!!) Até umas semanas atrás isso era o ápice da “invasão”. Mas eu confesso que sempre liguei. E sem avisar mesmo. Não me perdoem por isso. Bebo um gole d’água. Acendo meu cigarro de palha na varanda. Sentada na minha cadeira de sol, super confortável. Lembro do carinho que o amor me dá. [Texto de CARU]