Como num passe de mágica eu posso partir

Há quem diga que foi um truque malogrado. Outros, que foi tudo, do gesto inicial ao resultado, premeditado. Quem vai poder contar o que realmente se passava pela cabeça do mágico? Recusou fazer o número principal, aquele que arrancava um suspiro exasperado do respeitável público que se amontoava na praça: o desaparecimento a olhos nus. Havia o artista da ilusão perdido a graça? [Texto de Eduardo Frota]

Eu não posso deixar de me esquecer de mim

Lembro quando para cada dia havia uma sinfonia – você lembra também, bailarina? Para cada sonho, um solfejo. Barulhentos eram os pesadelos quando a música ficava longe, guardada como lembrança debaixo do travesseiro.[Texto de Eduardo Frota]