Na dupla chave do familiar-não familiar, Farândola vai criando laços que se entrecruzam em uma dança centenária que conecta a história de uma mulher com “a dança dos maltrapilhos/ a fome e a sede dos saltimbancos/ de tomar as ruas e dançar”.
Categoria: Maria Cristina Martins
Maria Cristina Martins publicou seu primeiro e (ainda) único livro de poemas, “ovos de ferro”, em 2016, pela 7letras. Formada em jornalismo e história, é editora de textos e revisora no Arquivo Nacional desde 2017, depois de ter trabalhado por seis anos como roteirista do programa Estúdio F, da Funarte.
Um amor para dormir
Vovó usava o verbo “dormir” como a Bíblia usa o verbo “conhecer”: no sentido sexual. Às quatro da manhã, com um copo d’água na mão no meio da cozinha, pensava mais uma vez que, para mim, o auge da intimidade é mesmo dormir junto. Só que no sentido literal. [Texto de MAria Cristina MArtins]
Movimentos
Poesia tem seu lugar cativo na Kuruma’tá, ainda mais a poesia de Maria Cristina Martins, que sempre abre uma janela nova aqui na revista. Aqui ela nos apresenta três poemas de sua nova lavra. Adoro essa expressão, que vem de lavoura, de lavrar a terra. E não é assim que a gente faz poesia? E para completar, acompanha o conjunto de três poemas temos ainda uma arte da série de trabalhos que Maria Cristina vem desenvolvendo com pintura. Tudo de bom na Kuruma’tá, graças a essa colaboração, esse encontro de gentes que sonham e escrevem poesia. [Poemas de Maria Cristina Martins]