Poema de Santo Antônio

Normalmente, hoje eu estaria, a essa hora em que publico aqui esse poema, em de certo morro aqui em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, a louvar Santo Antonio em sua igrejinha, que vela pelo bairro e pela cidade do alto dos seus 180 e tantos degraus. Como tenho feito desde que aqui no bairro vim morar. O dia 13, em geral, é um dia de temperaturas amenas , e chega mesmo a esfriar um pouco, para os padrões da cidade de São Sebastião. Hoje a noite está mais quente, estamos sob quarentena e uma pandemia rola solta e sem controle no país.

Poemas na quarentena – Toinho Castro

A quarentena impõe um universo mínimo, feito de sinais do mundo exterior, mas mediado por uma interioridade que se vai descobrindo, percebendo. A quarentena é essa explosão pra dentro, que nos espreme e nos implode para um centro comum. E o horizonte de eventos que se contempla, só mesmo a poesia para traduzir.

Poemas na quarentena – Tássia Veríssimo

Numa segunda-feira de tempo nublado, nesse outono no Rio de Janeiro, a poesia é uma iluminação muito bem-vinda. Em sua segunda colaboração com a Revista Kuruma’tá, Tássia Veríssimo nos traz esses versos sobre esse estar em casa tão diferente de uma quarentena, por conta de uma pandemia, vendo o mundo pelas janelas digitais dos aplicativos. As vidas 4K a desfilar na timeline. E a gente? [Poemas de Tássia Veríssimo]