A Baú do Braulio: “Grande Sertão: Veredas” em cordel Revista Kuruma'tá, 8 de janeiro de 20201 de agosto de 2020 O romance Grande Sertão: Veredas (1956), de Guimarães Rosa, já teve adaptações para o cinema (pelos irmãos Santos Pereira), para a televisão (por Walter Avancini), para o teatro (por Bia Lessa) e certamente teve muitas outras – estou citando apenas as primeiras que me vêm à memória. E tem cordelização do Grande Sertão, por Edmilson Santini. [Texto de Braulio Tavares] Continue Reading
A Esaú e Jacó: o outro, o leitor Revista Kuruma'tá, 7 de janeiro de 20208 de janeiro de 2020 É no Catete onde mora Aires – o ex-ministro aposentado que oferece almoços (repletos de salmão e ofícios), para os gêmeos Pedro e Paulo e a bela Flora. É também no Catete onde termina o Conselheiro ‘apalpando a botoeira, onde viçava a mesma flor eterna.’ [Texto de Nonato Gurgel] Continue Reading
A Agora ele flutuava no espaço Revista Kuruma'tá, 6 de janeiro de 20201 de janeiro de 2020 Entrou no mar com os dois pulmões cheios de ar, o direito e o esquerdo, um tanto sôfrego, à procura do amor. A primeira onda farfalhou pelo corpo e afagou a alma. A segunda o atingiu violentamente no rosto, como uma bofetada. A terceira o cobriu por inteiro, da cabeça aos pés, afogou a alma. Não havia mais horizonte. [Texto de Eduardo Fronta] Continue Reading
A 100 anos de Isaac Asimov Revista Kuruma'tá, 2 de janeiro de 202014 de maio de 2020 Escrevo o nome desse livro solenemente, porque e me introduziu a um universo tão vasto e tão rico que até hoje me surpreende e encanta. Acompanhei de olhos brilhando as aventuras de Lucky Starr em Mercúrio, nosso pequeno vizinho às margens do Sol. Aquele livro era como se fosse, ao contrário o que se poderia imaginar, o pico de uma montanha sólida, ou melhor, o pico visível de um iceberg. Após esse livro empreendi minha descida às profundezas, guiado pelo coração enorme que Asimov havia se tornado em mim. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Em nome do Pife, do Som e do Espírito Santo Revista Kuruma'tá, 2 de janeiro de 202024 de janeiro de 2020 Em março de 2013, a Academia Brasileira de Letras recebia a exposição de xilogravuras de Ciro Fernandes. Manancial artístico inigualável. Ciro, em atuação constante, alcançou um patamar superior na xilogravura brasileira. Telas complexas e tão detalhadas que chegam a confundir o olhar do expectador. Ciro não fere a madeira, oferece a ela a oportunidade de tirar a roupa e se revelar sedutora. Ciro risca a pele da madeira sem tatuá-la, com a delicadeza do gênio abre-lhe coração. Ciro é zeloso: acaricia a madeira como Jacó acariciou a pele branda de Rachel. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading