Memórias alheias

O ano é 2047. Há pouco iniciaram-se os leilões de memória, um novo pilar civilizacional. Ao constatarem a quantidade abissal de material afetivo perdido na nuvem, de pessoas falecidas – algo que em princípio parecia apenas um amontoado infinito e inútil de terabytes de lixo -, associado a apatia emocional de praticamente toda população existente… [Texto de Terêncio Porto]

Ninguém precisa mesmo acreditar

Juan Pablo Villalobos é um escritor mexicano contemporâneo que já conquistou, além do meu coração, algum espaço no mundo agressivamente competitivo do comércio de papel pintado contendo histórias. No mundo editorial, um lugar nas prateleiras, um lugar ao sol; mesmo espremido entre um milhão de títulos, algum espaço, uma obra em andamento, distribuída pelo mundo, crescente. [Texto de Terêncio Porto]

Sofrimento infinito tardio

Os dois últimos livros que li foram GRAÇA INFINITA e O VERÃO TARDIO. Este ensaio contém spoilers, e espero que não interesse somente a quem leu esses dois livros porque é um recorte específico demais, que limitaria seu público a uma dúzia de pessoas ou sei lá. Em princípio, não há nenhuma relação direta entre as duas obras a não ser o fato de que as li na sequência. [Texto de terêncio Porto]