A A lenda inventada de Kuruma’tá Revista Kuruma'tá, 14 de março de 201924 de outubro de 2019 Kuruma’tá era peixe mas também era constelação. As tribos que habitavam o mundo celebravam a terra, as águas e o céu. Cultuavam Kuruma’tá, que ao longo do tempo cíclico que os anciões então contavam, arrastava pela cortina do céu seu cortejo de estrelas. Kuruma’tá enviava as chuvas que enchiam as lagoas e transbordavam os riachos em rios caudalosos. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Londres chamando para cirandar Revista Kuruma'tá, 7 de março de 201913 de dezembro de 2019 Quando olhei para os meus discos e vi esses dois LPs em destaque na estante, Vamos cirandar, reunindo cirandas pernambucanas e o London Calling, álbum seminal do Clash, tive que sorrir, confrontando o adolescente tímido e enclausurado no Rock é rock mesmo. Precisei de muitos anos para chegar até o que essa foto representa e entender o quanto esses dois discos estão, na verdade, conectados. Ambos são insurreições. Sons periféricos. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Uma pausa para Augusto dos Anjos Revista Kuruma'tá, 1 de março de 201930 de dezembro de 2019 E o que queria o poeta? Apenas que o presidente lhe concedesse uma licença com vencimentos, uma pequena garantia, para que lhe fosse possível aquela viagem ao Rio, onde pudesse apresentar seus poemas, encontrar os nomes da literatura de então, conseguir entrar para a história da formação da literatura brasileira…. [Texto de Aderaldo Luciano.] Continue Reading
A Sou papa-jerimum! Revista Kuruma'tá, 21 de fevereiro de 201925 de abril de 2020 Cortei o jerimum comprado na feira, já cortado em e sem casca, em pedaços menores. Sem necessidade porque o cozimento é rápido. Talvez para usar as mãos, para exercer algo que é ancestral e fala comigo desde longe, que é cortar os alimentos para prepará-los. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Dez livros lidos livremente Revista Kuruma'tá, 19 de fevereiro de 201930 de dezembro de 2019 Por volta do ano de 1972, com 8 anos, lembro-me bem que se iniciaria aí minha sina de leitor. Li avidamente durante 10 anos, sem horário para parar, nem para iniciar. Fiquei conhecido em minha cidade como “o menino que não dormia” e que, todos os dias, à meia-noite, fazia uma ronda pelas ruas malassombradas do lugar. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading