Por volta do ano de 1972, com 8 anos, lembro-me bem que se iniciaria aí minha sina de leitor. Li avidamente durante 10 anos, sem horário para parar, nem para iniciar. Fiquei conhecido em minha cidade como “o menino que não dormia” e que, todos os dias, à meia-noite, fazia uma ronda pelas ruas malassombradas do lugar. [Texto de Aderaldo Luciano]
A morte do anjo
Conheci Bruno Ganz, provavelmente em 1988, como Damiel. Recordo sua aparição na tela do cinema, com seu par de asas sobre a Gedächtniskirche, a igreja bombardeada que ali está a lembrar-nos os tempos de guerra. Ele olha do alto a Berlin dividida pela mesma guerra. Ruas divididas, pessoas partidas. [Texto de Toinho castro]
Eu vi a espinha dorsal da memória
É aquele livro que todo mundo que curte ficção científica no Brasil já leu, ou quer ler. Acontece que o livro anda esgotado. Sem edição comercial resta aos ávidos leitores do gênero os sebos ou os amigos que tenham coragem de emprestá-lo [Texto de Toinho Castro]