A Tenho quase Revista Kuruma'tá, 6 de agosto de 202011 de março de 2021 Quase é um advérbio. É uma palavra invariável que funciona como um modificador de um verbo. Ela tem me modificado. Afinal, tenho quase 30. Tenho quase coisas. Quase eu consegui. Quase acabou. Quase eu recebi. Quase eu fui contratada. Foi por pouco. Foi quase. Quase. Quaaase, rapaz [Texto de Caru] Continue Reading
A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: Gravidade zero Revista Kuruma'tá, 4 de agosto de 20206 de agosto de 2020 Você quase esqueceu. Cadê neurônio depois de tanto álcool na cabeça? A única lembrança que ainda lhe resta daquela noite foi o salto: apostou – dizem que foi a dinheiro, mas isso você faz questão de não lembrar – com os amigos na festa para ver quanto tempo cada um levaria para tocar o chão, pulando do alto da janela do segundo andar da casa. [Texto de Fábio Fernandes] Continue Reading
A Sobre a depressão Revista Kuruma'tá, 3 de agosto de 20204 de agosto de 2020 Verdade: quando escrevo, me sinto em transe, me sinto repleto, me sinto útil e me sinto atendendo ao meu chamado nessa vida. Pena saber que nem todo mundo se abre pra encontrar coisas que apenas existem no plano dos sonhos, e aproveito que estou compartilhando com vocês essa reflexão para convida-los a fazê-lo. Deixem seus interiores lhes mandarem mensagens! [Texto de Eduardo Maciel] Continue Reading
A Astronautas Revista Kuruma'tá, 2 de agosto de 20204 de agosto de 2020 A imagem não é muito boa, há sempre algum ruído e a gente sente o esforço dos dados, dos pixels, para migrar entre nós, carregando as imagens de uns para os outros. O som é sempre um pouco metálico, estranho, sempre um pouco fanhoso, porque nossos microfones e altofalantes, ou fones de ouvido, não são mesmo grande coisa. Então enquanto eu converso com alguém, tento filtrar aquele som pela memória, a fim de recuperar a voz da pessoa. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Os sabores da cultura popular Revista Kuruma'tá, 1 de agosto de 202011 de março de 2021 Chega-nos nesse sábado inverno, com fiapos de sol, ecos da culinária brasileira, pela voz afetiva da paraense de Marajó, criada em Belém, Raíra Moraes. Apaixonada por música e cultura popular, Raíra faz pesquisa nessa área há uns dez anos, sempre atrelando música, culinária local e manifestações de raiz. Só muito amor pela gastronomia, por enxergá-la como cultura e veículo das tradições e história do povo, das gentes desse país enorme e profundamente culinário. Onde se vai encontram-se sabores, combinações inesperadas de ingredientes e descobertas. Com esse olhar e, claro, paladar, Raíra compartilha com a gente suas impressões e experiências. [Texto de Raíra Moraes] Continue Reading