A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: O Viajante do Tempo Revista Kuruma'tá, 2 de março de 20204 de março de 2020 Quando criança, ouvia os discos de 78 rotações do pai e sonhava com um tempo que não conhecera, mas que sem dúvida era melhor do que aquela infância insossa no quintal de terra batida cheio de árvores frutíferas e mil brincadeiras. Para o Viajante, tempo bom era o de seus pais. [Texto de Fábio Fernandes] Continue Reading
A Tem alguém aí? Revista Kuruma'tá, 18 de fevereiro de 202029 de julho de 2020 No quarto que compartilhávamos, no fim do corredor, de porta trancada, estávamos esquecidos pelos adulto, distraídos pela bebida e pela conversa. Improvisamos com um abajur uma meia-luz penumbrosa que parecia ter efeito sobre a natureza dos sons, silenciando todo alarido que vinha de fora do quarto. Como havia muitas camas e pouco chão disponível, tratamos de afastá-las na direção das paredes, abrindo espaço para dispor os itens essenciais àquela aventura de crianças desocupadas. Verdadeiras oficinas do Cão ambulantes. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: O Imperador da Galáxia Revista Kuruma'tá, 17 de fevereiro de 202029 de julho de 2020 E o pai do Imperador. Um homem isolado, que se perde em um tempo em que tudo era melhor. O Imperador concorda plenamente com seu pai, para ele o melhor ser humano que já existiu. Um homem bom, digno, incapaz de fazer qualquer maldade. E que destruíram sem dó nem piedade, e só consegue encontrar na bebida e em discos antigos o lenitivo para seu sofrimento. [Fábio Fernandes] Continue Reading
A O carro do ferro-velho Revista Kuruma'tá, 30 de janeiro de 202031 de janeiro de 2020 Somente o homem do ferro-velho, o dono do carro do ferro-velho, junto com seus asseclas, poderá nos falar do futuro dessas traquitanas. Para saber do que essas estranha pessoas seriam capazes, para entender o que elas estariam tramando por trás dessa óbvia fachada de coletores de velharias ferruginosas, eu e o Zé José seguimos a kombi surrada no seu trajeto monótono pelo bairro e através de outros bairros, num percurso cada vez mais circular e labiríntico… achávamos mesmo que não conseguiríamos voltar. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A 100 anos de Isaac Asimov Revista Kuruma'tá, 2 de janeiro de 202014 de maio de 2020 Escrevo o nome desse livro solenemente, porque e me introduziu a um universo tão vasto e tão rico que até hoje me surpreende e encanta. Acompanhei de olhos brilhando as aventuras de Lucky Starr em Mercúrio, nosso pequeno vizinho às margens do Sol. Aquele livro era como se fosse, ao contrário o que se poderia imaginar, o pico de uma montanha sólida, ou melhor, o pico visível de um iceberg. Após esse livro empreendi minha descida às profundezas, guiado pelo coração enorme que Asimov havia se tornado em mim. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading