A Melancolia, de Carlos Cardoso Revista Kuruma'tá, 21 de abril de 202016 de julho de 2021 Nesses dias de quarentena esse é uma obra para ter ao alcance da mão. Volta e meia puxo ele do seu silêncio natural para falar comigo. Heloisa Buarque diz assim, de um jeito simples: Um livro belo. Sim, belo e consistente. Bem trançado com a matéria dos dias e dos sentimentos. Carlos Cardoso sabe o que está fazendo, tem um caminho bem trilhado e cruzar esse caminho me deixa muito feliz. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Memórias alheias Revista Kuruma'tá, 15 de abril de 202020 de abril de 2020 O ano é 2047. Há pouco iniciaram-se os leilões de memória, um novo pilar civilizacional. Ao constatarem a quantidade abissal de material afetivo perdido na nuvem, de pessoas falecidas – algo que em princípio parecia apenas um amontoado infinito e inútil de terabytes de lixo -, associado a apatia emocional de praticamente toda população existente… [Texto de Terêncio Porto] Continue Reading
A O começo do fim do mundo Revista Kuruma'tá, 9 de abril de 202011 de abril de 2020 Com notícias assim começa o fim do mundo e ninguém percebe. Dias depois, já tarde da noite no mesmo laboratório, um assistente, sempre o assistente, se contaminou ao manipular as amostras da bactéria, que na verdade veio do espaço sideral. Sim, porque milhões de anos atrás, alienígenas de outro planeta utilizaram a própria Terra como laboratório, na tentativa de produzir vida no nosso planeta. [Texto de Joelson Pranto] Continue Reading
A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: Mutantes Revista Kuruma'tá, 28 de março de 202028 de março de 2020 Rafael deixou o cabelo crescer até as costas, raspou tudo, furou orelhas, nariz e sobrancelha, usou malha canelada, camisa larga de mangas compridas, ouviu rap, reggae, techno, drum’n’bass, trip hop, electro. Rafael não é uma pessoa volúvel: é apenas um típico habitante de seu tempo… [Texto de Fábio fernandes] Continue Reading
A o que importa Revista Kuruma'tá, 26 de março de 202011 de março de 2021 e quando algo (ou alguém) ameaça aqueles que amamos (e talvez, para muitos, só aí, só atingindo este limite da possibilidade do inominável) descobrimos, boquiabertos, que somos verdadeiramente capazes de compaixão e de empatia. de nos perceber como seres interligados. de compreender o que é viver em comunidade. de entender como nossas escolhas pessoais influenciam toda uma sociedade, todo um ecossistema. [Texto de Laura Limp] Continue Reading