A História de dois livros Revista Kuruma'tá, 12 de dezembro de 201912 de dezembro de 2019 Partir e deixar para trás… é o que dizem. Discos, livros, amigos, família. Nunca achei que fosse assim. Nunca me senti deixando o que, ou quem quer que fosse, para trás. As coisas, as pessoas, estavam simplesmente os seus lugares, em permanente estado de transformação e potência. Não havia uma espécie de espaço de animação suspensa onde tudo isso flutuasse. Estava lhes acontecendo, como a mim mesmo, a vida. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Asar Revista Kuruma'tá, 29 de novembro de 201912 de novembro de 2020 O poeta disfarçado de publicitário, o caro amigo Amândio Cardoso, traz mais um colaboração para a Revista Kuruma’tá. Lá do Recife ele envia esse poema, esse fôlego que se toma para seguir em frente, para insistir quando tudo propõe descrença e desinsistências. O caos e as divisões, os abismos que se abrem diante de nós, dos nossos pés e não podemos cair. E nos resta o que? Resta-nos se sustentar no ar e encontrar uma voz. Amândio tem essa voz e nos fala aqui e agora. E do futuro? Asa. Continue Reading
A Como eu ganhei a guerra Revista Kuruma'tá, 27 de novembro de 201910 de outubro de 2022 Deixei meu parco dinheirinho na loja, com o vendedor gente boa, e levei pra casa o disco azul do Smiths. Os russos de Sting, encarando o fim do mundo, ficaram para trás, como acabou ficando para trás a terceira grande guerra e o apocalipse nuclear que o bombardeio da Líbia pelos aviões americanos havia nos prometido naquela madrugada, sem sucesso. Taí uma coisa que sempre me decepciona, o fim do mundo. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A O dia de Tobias Revista Kuruma'tá, 22 de novembro de 201922 de novembro de 2019 Visitando o Recife, bebendo cerveja no Bar Frontal, encontro com o amigo Afonso. Amigo de longa data e muitas conversas. Acabamos, eu e Afonso, conversando sobre a Kuruma’tá e o desafiei, por fim, a escrever para a revista. Do celular ele sacou esse texto que agora publicamos aqui. Ali mesmo, na mesa do bar, levantamos umas fotos no Instagram para ilustrar o conto/crônica. E é assim que a Kuruma’tá funciona, de uma hora pra outra, no ímpeto de fazer algo e abraçar os amigos! Continue Reading
A Quando penso no Recife Revista Kuruma'tá, 13 de novembro de 201914 de novembro de 2019 Esse poema, com alguma modificação, foi publicado no Lendário Livro, coletânea de poesia reunindo trabalhos meus e dessa turma de poetas: Aderaldo Luciano, Braulio Tavares, Nonato Gurgel, Numa Ciro e Otto Ferreira. É um poema que nasceu da minha agonia com a verticalização acirrada do Recife, do seu céu sangrado de arranha-céus. Mas onde resiste o Recife? resistirá? O que resta, que réstia da cidade onde cresci? Não é possível deter as transformações do mundo, mas não deveriam ser essas transformações uma força destrutiva. Recolho em versos minha indignação e espero que reverbere, para que reste um Recife digno do Capibaribe. [Poema de Toinho Castro] Continue Reading