Partir e deixar para trás… é o que dizem. Discos, livros, amigos, família. Nunca achei que fosse assim. Nunca me senti deixando o que, ou quem quer que fosse, para trás. As coisas, as pessoas, estavam simplesmente os seus lugares, em permanente estado de transformação e potência. Não havia uma espécie de espaço de animação suspensa onde tudo isso flutuasse. Estava lhes acontecendo, como a mim mesmo, a vida. [Texto de Toinho Castro]
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O cajueiro nordestino
O cajueiro nordestino, de 1955, escrito a partir da monografia apresentada pelo autor ao Instituto de Educação de Pernambuco, concorrendo à cátedra de Geografia. Trabalhado para um outro público, livre de tecnicalidades de uma monografia, o livro oferece um detalhado, e delicioso, passeio pela história do cajueiro, essa árvore que nos é tão cara. [Texto de Toinho Castro]
Praia de Maracajaú, Rio Grande do Norte – Carnaval de 1998
Hoje a minha mãe, Lenira Castro, faz aniversário. Enfim ela retornou à sua Natal, no Rio Grande do Norte, depois de um longo caminho por outras cidades, principalmente o Recife. Ali, na rua Pampulha, vivemos muitos anos, mais do que ela gostaria ou esperaria. Seu sonho de voltar à sua terra, à rua, sua Avenida Um, origens e família mais próxima, se realizou. Em sua homenagem, por assim dizer, publico esse seu texto de 1998. [Toinho Castro – Editor e filho de dona Lenira]