Arte e Saúde: um solo comum

Gente, hoje recebemos na Revista Kuruma’tá o amigo Eduardo Macedo, médico clínico geral e acupunturista, mestre e doutor em epidemiologia, que nos traz um artigo que escreveu sobre as relações entre arte e saúde, um olhar sobre “a história dos conceitos de saúde e de doença e buscar interfaces que se articulem com o universo das artes e de suas expressões”.

Esse é um texto muito importante para a Kuruma’tá porque abre um território novo nas nossas publicações e mostra que a discussão sobre arte, cultura, saúde, qualidade de vida e sociedade é pra valer. É um texto carregado de sensibilidade, que nos traz vozes potentes e nos conecta a um debate necessário. Doença e saúde estão a serviço do que? Como podemos repensá-los na nossas vida e da nossas comunidade? E a arte, qual o seu papel quando se trata de compreender nosso lugar no mundo?

Bem-vindo, Eduardo!

Toinho Castro
Editor

Artigo de Eduardo Macedo


“O Homem é o salto da natureza para a cultura”
(Hélio Pellegrino)

Este artigo pretende refletir sobre alguns aspectos da existência humana e da medicina que vão além dos muros do reducionismo biomédico e das paredes de um centro cirúrgico. Rever a história dos conceitos de saúde e de doença e buscar interfaces que se articulem com o universo das artes e de suas expressões. Mas não pretende exaurir o tema e nem tampouco chegar a certezas que dificultem o livre pensar. É somente um agregado de pensamentos, organizados como um ensaio teórico, com o objetivo de dar lógica a vínculos – talvez pouco evidentes – entre essas importantes dimensões da vida humana.

Temos observado que um crescente número de centros médicos de excelência como a Cleveland Clinic, a Universidade da Califórnia e o Memorial Sloam Kettering Cancer Center tem aberto espaço para que a arte chegue até doentes e familiares, aparentemente com o intuito de fazê-los perceber – e melhor lidar – com emoções que, de outra forma, permaneceriam ocultas1. O impacto dessas intervenções tem sido positivo e com algum efeito terapêutico, na medida em que criam canais de expressão que permitem não só a revelação de medos, angústias, preocupações e esperanças como também a significação de fatos e sentimentos. Algumas pesquisas têm ido ao encontro dessas percepções. Metanálise2 sobre o efeito da participação em oficinas de criatividade de pacientes com câncer, publicada em 2013, evidenciou diminuição de ansiedade, da depressão, da dor e melhora da qualidade de vida. Nesse mesmo sentido observou-se diminuição da necessidade de analgésicos opióides em pacientes transplantados inseridos em atividades musicais3.

O potencial do uso das artes na medicina já havia sido observado anteriormente em trabalhos como os da psiquiatra brasileira Nise da Silveira. Atendendo, estudando e pesquisando as psicoses e os psicóticos ela observou que nessas condições mórbidas ocorria uma inundação do campo da consciência por conteúdos oriundos das camadas mais profundas do inconsciente, que são precisamente os materiais básicos dos mitos. Nise disse que “…toda expressão de emoção, sempre que uma imagem arquetípica toma forma, isso me interessa, como abordagem do mundo interno do indivíduo”4.

A psiquiatra gostava de um comentário do escritor mineiro João Guimarães Rosa – também médico – que observou que cada pessoa tem lá o seu rascunho individual para se completar. Acreditava que da mesma forma como cada ser humano tem sua impressão digital específica e única, também existe a tendência a se tornar também um indivíduo único5. No corpo teórico da psicologia Junguiana esse processo foi chamado de individuação. Como o ser humano tem a capacidade de tomar consciência das coisas que acontecem dentro dele, isso inclui a possibilidade de se conscientizar de suas próprias contradições. A individuação aproxima esses opostos. E, na medida em que consciente e inconsciente – individual e coletivo – se encontram e se conhecem, os conteúdos da psique se ordenam. O sujeito individuado está, então, de acordo consigo próprio: assim como sente, pensa e age.

Imagem do arquivo pessoal de Nise da Silveira – Foto: SAMII ( Sociedade Amigos do Museu de Imagens do Inconscient ) / Arquivo Nise da Silveira – Divulgação

Nise acreditava no estímulo à criatividade como caminho para a cura. A função do seu trabalho não era primordialmente artística, mas expressiva – das emoções e do conteúdo interno. Certa vez, em carta à médica brasileira, Carl Gustav Jung disse que “o indivíduo dissociado faz, por vezes, imagens extremamente organizadas. É um processo de defesa, de autocura, de reorganização…”. Nise respondeu comentando que a doença não despedaçava completamente o indivíduo. Ele poderia se juntar de novo. Às vezes conseguia, às vezes não.

Em outra ocasião, se dirigindo a médicos chefes de manicômios, em documento publicado originalmente no livro “Escritos de Antonin Artaud” (1983), ela afirmou que não admitia que se freasse o livre desenvolvimento de um delírio, tão legítimo e lógico como qualquer outra sequência de idéias e atos humanos. E ainda que todos os atos individuais são anti-sociais e que os loucos são as vítimas individuais por excelência da ditadura social. Se referindo novamente a Artaud, mas agora em texto publicado no livro “Artaud, a nostalgia do mais” (1989), tentou interpretar sua frase “o ser tem estados inumeráveis e cada vez mais perigosos”. Parecia a ela que o dizer se referia a “certos acontecimentos terríveis que podem ocorrer na profundeza da psique, avassalando o ser inteiro. Descarrilhamentos e metamorfoses do corpo; perda dos limites da própria personalidade; estreitamentos angustiantes ou ampliações espantosas do espaço; caos, vazio…”. E complementava com a observação de que é muito mais fácil essas vivências serem expressadas pelas imagens do que pelas palavras, visto que a linguagem verbal é instrumento do pensamento lógico, das elaborações do raciocínio e que aquele conteúdo “perigoso” passava a léguas da esfera racional.

Para além da arte terapia no ambiente hospitalar e do uso das artes plásticas no tratamento de indivíduos psicóticos, é possível também enxergarmos a importância que a arte pode ter na criação de um ambiente favorável à saúde individual e coletiva. Nesse sentido é preciso que antes possamos rever de forma suscinta o entendimento histórico do conceito de saúde.

Etimologicamente a palavra saúde deriva do termo salus, proveniente do latim, e que se refere ao atributo principal dos inteiros, intactos, íntegros. Já o termo sanus, também originado no latim, significa puro, imaculado, perfeito ou também certo, correto, verdadeiro6. Os hipocráticos consideravam o homem um sistema organizado e definiam a doença como a desorganização desse estado, uma perturbação do equilíbrio entre corpo e natureza. René Lériche, médico francês (1879-1955), concebeu que saúde seria uma espécie de negativo da doença. Assim, saudável seria o indivíduo assintomático, aqueles cujos órgãos e sistemas orgânicos encontravam-se em silêncio.

Obviamente, circunscrever saúde à ausência da doença é um entendimento angustiantemente restrito. Na tentativa de melhorar essa definição a Organização Mundial da Saúde – em 1946, quando de sua criação – afirmou que saúde é um estado de completo e permanente bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença ou enfermidade. Foi, sem dúvida, uma evolução, dado que incorporou a dimensão mental e social à idéia de saúde. Mas qual pessoa vive em estado completo e permanente de bem-estar? Então somos todos doentes?

Canguilhem7 nos lembra que não há saúde perfeita ou bem estar absoluto, e que recuperar-se da doença é uma das possibilidades da saúde. Segundo ele, o que caracteriza os organismos é a sua prodigalidade, um certo excesso de cada um dos nossos órgãos, que nos permite garantir uma certa margem de segurança acima do desempenho normal: pulmão demais, rins demais, pâncreas demais…O homem se sente portador de uma certa abundância de meios, dos quais é normal abusar. O autor diz que não são as médias estatísticas nem a fuga dos intervalos assim chamados normais que nos indicam o momento em que se inicia uma doença, mas sim as dificuldades que o organismo encontra para dar respostas às demandas que o meio lhe impõe. E que esse sofrimento e sentimento de impotência individual muitas vezes escapa às médias estatísticas. Acreditava que é o sofrimento, e não as medições ou os desvios-padrão, que estabelece o estado de doença.

Dejours8 observou ainda que “o estado de bem estar parece supor uma existência sem angústias, desconsiderando que os erros, os fracassos, as insuficiências e as infidelidades fazem parte da nossa história e que, em alguns casos, o mal estar poderia resultar mais estimulante do que a absoluta carência de desafios. A partir do momento em que o nosso mundo é um mundo de acidentes possíveis, a saúde não poderia ser pensada como ausência de erros, mas sim como a capacidade de enfrenta-los. A experiência da vida inclui a experiência da doença. É preciso pensar, então, em um conceito de saúde capaz de contemplar e integrar nossa capacidade de administrar de forma autônoma esta margem de risco, de tensão, de infidelidade, e porque não dizer de mal-estar com que inevitavelmente devemos conviver”.

Nietzche (La Gaya Ciência, 1984) aumenta a temperatura dessa discussão ao refletir sobre intenções muitas vezes contidas nos cuidados à saúde: “aqueles que pretendem socorrer aos outros não pensam que os desenganos podem ser uma necessidade pessoal e que você, ou eu, podemos necessitar tanto do terror, das privações, da pobreza, das aventuras, dos perigos como dos bens contrários. Os infortúnios, assim como as doenças, fazem parte da nossa existência e não podem ser pensados em termos de crimes e castigos”.

Segundo Dina Czeresnia9 a saúde e o adoecer são formas pelas quais a vida se manifesta. Correspondem a experiências singulares e subjetivas, impossíveis de serem reconhecidas e significadas integralmente pela palavra. Existe uma lacuna entre o que é vivido e experimentado pelas pessoas e a elaboração conceitual e linguística dessa experiência. Saudável seria então “cair doente, recuperar-se e, tendo feito da doença uma experiência vital, trazer elementos que nos confiram maior positividade”.

Assim, na medida em que a compreensão dos significados das dimensões saúde e doença evoluiu, surgiu a necessidade de novos indicadores que incorporassem aquelas idéias. Na esteira dos indicadores de mortalidade (Ex: mortalidade infantil) e de morbidade (Ex: incidência do câncer) surgiram então indicadores híbridos. Em 1992 uma equipe da Escola de Saúde Pública de Harvard desenvolveu uma metodologia, a pedido do Banco Mundial, para calcular a “carga global de doenças” (World Development Report 1993: investing in health). O novo indicador foi chamado DALY(Disability Adjusted Life Years) e definido como uma medida do tempo vivido com incapacidade e do tempo perdido devido à mortalidade prematura (Murray & Lopez, 1996). Foi inspirado no conceito de QALY (Quality Adjusted Life Years), que considera a qualidade de vida decorrente do nível de saúde. Desempenho funcional e qualidade de vida passaram a ser incorporados no entendimento do que é saúde. Mesmo sabendo que o projeto se propunha a quantificar carga de doenças – e não de saúde – e que saúde continuava sendo entendida como um negativo da doença, o aparecimento dessa geração de indicadores trouxe avanços. Pela primeira vez foi possível imaginar doentes com saúde. Ou seja, permitiu imaginar indivíduos portadores de doença, mas com desempenho funcional e qualidade de vida ótimos. Se voltarmos ao conceito de qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”, percebemos que ela está referenciada nos objetivos e expectativas da pessoa em questão. Não faz sentido pensar em desempenho funcional de outra forma. Qual o desempenho funcional ótimo? Correr uma maratona? Não, é também aquele que permite que a pessoa leve seus projetos de vida a cabo, e que se valha do seu vigor, da sua força motriz – sua saúde – para atingir seus objetivos, expectativas, e assim desfrutar de uma vida com qualidade.

Dando sequência a este exercício, imaginemos agora uma pessoa diabética sem qualquer restrição funcional, que em determinado momento do dia se senta no banco de um parque, afere sua glicemia capilar, aplica a sua insulina subcutânea e retoma o que antes fazia. Podemos expandir a visualização e imaginar uma pessoa que usa uma bolsa de colostomia andando de bicicleta, um hemiparético no cinema, um surdo na praia, um cego num concerto de música, alguém com alopecia devida a quimioterápicos para tratamento de um câncer almoçando em um restaurante. No entanto, quanto mais plural for a sociedade na qual esses indivíduos estiverem inseridos, mais natural será a sua presença naqueles ambientes e mais fácil será a sua inclusão social. Imaginem ambientes com gente alta e gente baixa, com ruivos, negros e orientais, com gente de cabelo curto e longo, crespo, liso, anelado, vestidas de formas diversas, falando assuntos diversos, se comportando de forma diversa. E depois o contrário: uma sociedade toda padronizada. É aqui que começa, mais uma vez, a colaboração da arte para a criação de um ambiente favorável à saúde, individual e coletiva.

A novela “O recado do Morro”, de João Guimarães Rosa, do livro “Corpo de Baile”gira em torno de uma expedição em que cinco homens – o guia Pedro Orósio, o pesquisador estrangeiro Seo Alquiste, Frei Sinfrão, o fazendeiro Seo Jujuca do Açude e Ivo Crônico – percorrem o sertão mineiro. Quando caminhavam ao redor do Morro da Garça, região central do estado, encontram o ermitão Gorgulho, que conta sobre um recado que o morro teria lhe passado. A partir daí a viagem do grupo recomeça e, paralela a esta, haverá o percurso do recado, até o momento em que elas se cruzam e se esclarecem. A viagem do recado passará por Catraz, irmão de Gorgulho, que relata para o menino Joãozezim, que dá continuidade à mensagem contando-a para o menino de recados chamado Guegué. Durante a jornada Pedro Orósio e Guegué encontram um homem conhecido por Santos-Óleos, que proclama o fim do mundo. Guegué acaba por passar ao homem a história do recado que o morro dera. Dias depois, aconteceria uma festa nos sítios. Na véspera a vila é surpreendida pela invasão de Santos-Óleos para proclamação do fim do mundo, calcado no recado que o louco recebera. Na festa de domingo Laudelim apresenta uma composição sua, justamente o recado do morro, agora transformado em canção. Ao mesmo tempo, Ivo e mais seis homens estão prontos para pôr em prática o plano de assassinar Pedro Orósio. Pedro, contudo, toma a canção como um presságio e, enfim, compreende o recado, desarticulando a maquinação dos traidores10.

Guimarães Rosa durante a viagem pelo sertão de Minas Gerais, em 1952 – Reprodução

Desse modo o recado passa por loucos, uma criança e um cantador. Laudelim – o artista do grupo – é que vai transformar o recado em canção e só assim fornecer-lhe um significado. É ele quem dá unidade à história, dar forma aos símbolos, integrando os elementos dispersos. O conteúdo desconexo do recado é recebido e sistematizado. E aí Pedro Orósio alcança o recado, embora durante todo o trajeto, a mensagem esteja a persegui-lo. A respeito do conto, Edoardo Bizzarri, tradutor da obra para o italiano, observa que “O recado do Morro” é a estória de uma canção a formar-se11.

Assim nos deparamos, mais uma vez, com a constatação de que, na humanidade, é a arte que permite a percepção de seus subterrâneos. Que ganhará sentido, significado e forma a partir do talento de cada artista. É importante notarmos, como já havia sido observado anteriormente pela Dra. Nise da Silveira, a singularidade de cada obra artística, visto que a capacidade de percepção, o conteúdo acessado e o molde recebido – para se tornar uma obra de arte – são estritamente únicos. O artista é o indivíduo que confere à sociedade a sua pluralidade, heterogeneidade e diversidade. O que seria de nós sem xotes, xaxados, sambas, choros, bossas, reggaes, valsas e que tais? Sem Giacometti, Rodin, O’Keeffe, Frida, Carybé, Portinari ou Guignard? Nesse sentido o poeta americano Ezra Pound declarou, em 1934, que “os artistas são a antena da raça”.

Por fim o que também se apresenta, na medida em que o pensamento percorre pelas veredas acima é que vida, doença e morte são objetos comuns sobre os quais se debruçam médicos e artistas. No livro “A montanha mágica” Thomas Mann disseca a relação do homem com a doença – tuberculose – e a possibilidade da morte, e contrapõe o vermelho do sangue escarrado com o branco da neve de Davos. Leon Tolstoi mergulha no mundo de um doente terminal em “A morte de Ivan Illich”. Em “Tratado sobre a cegueira” José Saramago imagina um apocalipse a partir de uma epidemia de cegueira de alguma forma contagiosa. E Machado de Assis – o bruxo do Cosme Velho – escreve sobre paradoxos da saúde mental e a dificuldade em identificar o que é um comportamento “normal” em “O alienista”.

O sociólogo Herbert Daniel também escreveu sobre a doença terminal, mas num misto de experiência própria e poesia: “Se sou terminal é como um rodoviário, cheio de chegadas e partidas para as mais formidáveis e apaixonadas formas dos viventes. Não tenho sobrevida. Tenho uma vida de sobra, a única da qual poderei deixar o rastro de uma paixão que sempre moveu em mim alguma coisa imóvel que se enraizou no fundo de um lugar que eu costumava chamar de peito, mas que sei que fica além de qualquer coração”.

O pernambucano Manuel Bandeira morreu em 1968, aos 82 anos. Viveu parte do seu tempo com privações impostas por uma tuberculose pulmonar. No poema “Pasárgada” ele imagina uma existência que não teve, de farturas, amores e poderes. Sua inquietação quanto às privações e seus ímpetos de liberdade se manifestaram também em outros textos, como quando diz “estou farto do lirismo comedido, desse lirismo bem comportado…”. Mas é quando escreve “Consoada”, imaginando a chegada da morte, que o poeta mistura, definitivamente, arte, vida e morte. Vejamos então: “Quando a indesejada das gentes chegar, não sei se dura ou caroável, talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer – a noite com seus sortilégios. Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, a mesa posta. Cada coisa em seu lugar.”

Manuela Bandeira

Referências bibliográficas:

  1. Nelson B. The art of caring. Cancer Cytopathology. 2017. P 665 e 666
  2. Puetz TW, Morley CA, Herring MP. Effects of creative arts therapies on psychological symptoms and quality of life in patients with cancer. JAMA Intern Med, 2013. 10;173(11):960-969
  3. Bates D et al. Music Therapy for Symptom Management After Autologous Stem Cell Transplantation: Results From a Randomized Study. Biol Blood Marrow Transplant. 2017 Sep;23(9):1567-1572
  4. Mello, L.C. Coleção Encontros, a arte da entrevista: Nise da Silveira. Editora Beco do Azougue. Rio de Janeiro, 2009. P 53
  5. Mello, L.C. Coleção Encontros, a arte da entrevista: Nise da Silveira. Editora Beco do Azougue. Rio de Janeiro, 2009. P 62
  6. Almeida Filho, N. O que é saúde? Editora Fiocruz, Rio de Janeiro. 2011
  7. Canguilhem G. O normal e o patológico. Editora Forense Universitária. Rio de Janeiro. 1995
  8. Dejours, C. Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de saúde ocupacional, 1986;1:2-15
  9. Czeresnia, D & Freitas, C.M. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Editora Fiocruz. Rio de Janeiro. 2003
  10. Tannús Alves, A.C. A viagem em “O recado do Morro”: construção de espaços e identidades. Estação Literária. Londrina, 2013. Volume 10B, p. 20-32
  11. Bizzarri, E. João Guimarães Rosa: Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizarri. 2 ed. São Paulo: Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, 1981