Poema de Santo Antônio Revista Kuruma'tá, 13 de junho de 202014 de junho de 2020 Normalmente, hoje eu estaria, a essa hora em que publico aqui esse poema, em de certo morro aqui em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, a louvar Santo Antonio em sua igrejinha, que vela pelo bairro e pela cidade do alto dos seus 180 e tantos degraus. Como tenho feito desde que aqui no bairro vim morar. O dia 13, em geral, é um dia de temperaturas amenas , e chega mesmo a esfriar um pouco, para os padrões da cidade de São Sebastião. Hoje a noite está mais quente, estamos sob quarentena e uma pandemia rola solta e sem controle no país. Mas é hora de pensar em Antonio, no alto do seu morro, reservado em sua pequena igreja, reinando em seu dia, com Sebastião dizendo assim: Vai, Antonio. Hoje é teu dia de zelar por essa gente. E dia dessa gente lembrar de ti. Vai, Franciscano, assume meu posto por hoje. Mas segura minha mão, que hoje preciso de ti como qualquer um. Poema de Toinho Castro antonio, velho amigoantes de mimjá estavas por aía caminhar comigo vadeias pelo sertãoninguém sabeque tu és tu massabes eles quem são muitos a te buscarsem saber queés tu mesmoquem os irá encontar acendes uma fogueiraum balão aquecidosobe no ar paraalém da mangueira pois cismas caladode pés descalçospelo terreiroda festa, lotado a noite já avançana brasa ardenteacendem-se memóriasde tuas andanças movem-se os aresestrelas apontamno céu escuroe nos altares antonio, velho amigose ando por aíse ando perdidoé em ti meu abrigo A Ciclo JuninoPoemas na quarentenaQuarentenaSanto AntônioToinho Castro
Que declaração mais terna e doce esta de amor a Santi Antônio Vamos todos pegar em sua mão generosa , honrar seu dom de ubiquidade , e seu despojamento na Vida Responder
Grato pelo comentário, Suzana. Muito me alegra. Dia 13 de junho tá chegando, para celebrá-lo! Abraços Toinho Castro Responder