Os gatos e os artistas

Texto de Eduardo Maciel


Olá, minhas queridas e queridos kurumateiros!

Depois de passar a ter gatos, tenho percebido que muitos de meus amigxs envolvidxs com a arte: todos tem gatos, pretendem ter ou já tiveram. E eu comecei a reparar nos felinos, e vi neles uma série de pontos de congruência com o íntimo do artista.

Percepção feita, e comecei a pesquisa, né? Pensem uma pessoa apegada às próprias ideias… Então….

Apurei por exemplo que “Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), existem mais de 23 milhões de gatos no Brasil. O número cresceu mais de 20% nos últimos 6 anos segundo o IBGE 2017. O crescimento corresponde à 8% de aumento por ano, enquanto que os cachorros ficam à 4% ao ano.”(Fonte: www.folhavitória.com.br)

Dado antigo, eu sei, mas não encontrei nenhuma apuração mais recente. (Se alguém conseguir por favor deixa aí o link pra mim nos comentários)

Ok. Então de fato existe uma tendência em curso onde as pessoas no geral estão preferindo gatos a cachorros. 

Mas e com relação aos artistas? Num outro artigo, apurei que “Pessoas que gostam de gatos ou de cachorros têm personalidades diferentes. É o que sugere um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade Carroll, nos Estados Unidos. Os autores mostraram que os amantes de cães tendem a ser mais ativos e sociáveis, e também a seguir mais regras, enquanto os apaixonados por felinos seriam mais introvertidos, sensíveis e mente aberta.” (Fonte: www.veja.abril.com.br).

Fazendo o paralelo, acho que, assim como os felinos, artistas tendam a ser introvertidos em sua produção, além de sensíveis e de mente aberta. Eureka! Provado fica que a relação entre gatos e artistas tende a ser uma relação bem bacana e completa!

Okay, para que não digam que não posso provar, cata essa: “Na literatura os gatos sempre tiveram o lugar de figuras ilustres e veneradas pelos autores. O poeta Charles Baudelaire adorava gatos e a eles dedicou famosos poemas e muitas horas de contemplação, sendo criticado por lhes dar mais atenção do que à sua família. Edgar Allan Poe escreveu “O gato preto”, considerado um dos contos mais admirados na literatura universal, em que mostra a dualidade no homem, afetividade e perversidade.” (Fonte: www.biblioteca.pucrs.br)

Com isso, dou o braço a Bodelaire. Sem descuidar da família, né?

Precisa de mais alguma coisa? Sim! Conta essa pros teus amigos artistas que tem gatos em casa! Nunca te pedi nada, vai….