Artistas morrendo. Mas e o emprego?

Texto de Eduardo Maciel


Olá, kurumateires amados!

Tenho falado muito nos últimos tempos sobre o tsunami devastador dessa mal gerida pandemia e da falência econômica brasileira sobre as artes e a cultura. Pobres artistas. A gente que lute.

Enquanto luto, tenho empatizado muito com o pessoal que está entrando no mercado formal de trabalho (fora das artes) e que hoje precisa lutar também. Principalmente para traçar planos, nesse momento sombrio e bizarro.

Brasil com taxas altíssimas de desemprego. Taxas ainda mais altas de desalentados (confesso que ainda não me habituei com esse conceito). Muita oferta, baixa procura. Adam Smith (que Deus o tenha em bom lugar) já nos dizia que isso quer dizer que o valor/hora/trabalhada tende a uma curva decrescente.

Daí alguém quebra o silêncio e grita:

MAS EU VOU ME FORMAR!!! E AGORAAAAA?

Antes de desanimar totalmente, tenha um plano. Vou resumir um plano que acho coerente. Temos 3 macro setores de mercado para atuar: 

A) INDUSTRIA

B) SERVIÇOS 

C) COMÉRCIO 

Momento de me jogarem pedras, por não ter mencionado as techs, unicórnios e similares. Aceito as pedras, mas foi proposital. Nem todo mundo consegue ter acesso a esses portais de dimensões mais modernas…

Fez sentido? Então vem! Por onde começar a buscar entre essas 3 opções? Partindo da premissa de que esraremos sempre buscando equilíbrio de vida, indico a seguinte ordem: B, A, C. Serviços, Indústria, Comércio. Busque oportunidades nessa ordem, se desejam experimentar um pouco de tudo, acumulando o máximo num tempo mínimo. 😃😃. Já me explico:

  • Se você se dedicar em uma consultoria sendo jovem, no início da trajetória, vai começar com pouco no bolso mas terá a segurança de um plano de carreira (me refiro às grandes consultorias). E vai se expor a diversos clientes, diversas realidades e oportunidades de aprender e ser valorizado por isso. Coisa de criar raiz mesmo.
  • Depois, acho bacana tentar exercitar o outro lado da moeda: estar numa grande indústria de base e começar a contratar consultorias para te dar aquele tipo de apoio que você costumava dar lá no início.
  • Aí é cair no comércio, preferencialmente num grande varejo, para que tudo acabe fazendo sentido: você precisa prestar o melhor serviço, e lidar com processos produtivos!

Eu sei. Mencionei o adjetivo GRANDE para me referir às empresas em cada etapa, na ordem que vejo ser vencedora.

Sei também que lá no início falei sobre as dificuldades de se inserir no mercado.

Como assim?

Antes de entregar a sua carreira, que você está começando agora, a um tiroteio de currículos rezando pra algum germinar, trace para si um caminho, um sonhar grande dentro de um grande possível, e se dedique.

Busque pessoas e peça ajuda (mostrando o seu potencial, claro), tenha coragem e ousadia, e persiga o seu objetivo, sem jamais se desviar do seu propósito nesse mundo. E se der medo em algum momento, me chama no privado. Ninguém larga a mão de ninguém!

Por favor compartilhe as dicas com todos os jovens cabisbaixos que estiverem ao seu alcance. 

Afinal: o que é o escuro senão o segundo que antecede a luz…

Até breve…