A De Macabéa às minas do slam ou No princípio era a voz Revista Kuruma'tá, 5 de agosto de 201930 de dezembro de 2019 Este estudo tenciona tornar audível a voz que, em mim, ecoa das leituras e releituras que faço há muitos anos, tentando acertar o meu tempo com a Hora da Estrela. Frente ao romance e, em seguida, ao filme, volto a ser criança, a que pede para que lhe conte aquela história infinitas vezes. Interrogo os mistérios inesgotáveis que habitam a poesia e a música, matérias primas desta obra. [Texto de Numa Ciro] Continue Reading
A Festival Levada 2019 Revista Kuruma'tá, 4 de agosto de 20192 de novembro de 2019 O Levada chega ao seu 8º ano e pelos seus palcos já passaram 104 artistas. Gente nova, muitos lançando o primeiro disco, despontado no horizonte. Imagine que Letrux, BaianaSystem, Metá Metá e Carne Doce, entre tantos outros, marcaram presença com seus primeiríssimos lançamentos no Levada. [Texto de Revista Kuruma’tá] Continue Reading
A Elton e Diadora Revista Kuruma'tá, 3 de agosto de 20198 de março de 2021 Elton levou exatamente 5 anos e 10 dias para aprender a amarrar seus sapatos e sabe cantar, no momento, precisamente 27 canções. Também faz as melhores chaves e percebe principalmente as pequenas coisas. Quanto menores, melhor. Naquele dia foi chamado de emergência no plantão. Teve que subir as escadas porque faltava luz no prédio velho, azul e encantador. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A Querido Manuel Revista Kuruma'tá, 2 de agosto de 201928 de julho de 2020 Coisa boa de editar a Kuruma’tá é estar no centro do Rio, bebendo um chope com o Braulio Tavares e receber uma mensagem do Nonato Gurgel, do querido Nonato Gurgel, com um poema para a revista. A sensação é das melhores, ali num tradicional bar no centro do Rio, lendo no celular um poema de Nonato, que diz ele não ser a versão final… mas que já é lindo. [Poema de Nonato Gurgel] Continue Reading
A Rua da Matriz, 97 Revista Kuruma'tá, 31 de julho de 201917 de abril de 2020 Eu pegava o ônibus, Jordão Alto ou Jordão Baixo, na Imbiribeira e seguia rumo ao centro da cidade. Atravessava o bairro de Afogados e seguia pela avenida Sul, um caminho desolado, margeado de um lado pelo muro que a separava dos trilhos da Rede Ferroviária Federal e do outro por uma sequência de ruínas e galpões semi-abandonados. O fim da jornada era na avenida Dantas Barreto, uma abominação que foi cortada em meio a um bairro fervilhante, derrubando cerca de 400 casarões, eliminando 11 ruas e uma igreja tombada pelo patrimônio histórico. Ali, nesse cenário de terror urbano, ficava o terminal do meu ônibus. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading