A 40 anos de A Peleja do Diabo com o Dono do Céu Revista Kuruma'tá, 26 de dezembro de 201930 de dezembro de 2019 Em 2019 completaram-se 40 anos de A Peleja Do Diabo Com O Dono Do Céu, o disco de Zé Ramalho responsável por mudar os caminhos de muita gente. Embora o sucesso viesse total em 1980, foi em 1979 quando tudo foi construído. Dentro do caldeirão musical desse disco, encontraremos elementos nordestinos cuja ancestralidade fala fundo dentro de nós. É um disco tangente ao Tropicalismo, fugitivo ao Rock, arredio ao Regionalismo e ao psicodelismo, mas ao mesmo tempo dialogante com todos eles. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading
A Sofrimento infinito tardio Revista Kuruma'tá, 25 de dezembro de 201930 de dezembro de 2019 Os dois últimos livros que li foram GRAÇA INFINITA e O VERÃO TARDIO. Este ensaio contém spoilers, e espero que não interesse somente a quem leu esses dois livros porque é um recorte específico demais, que limitaria seu público a uma dúzia de pessoas ou sei lá. Em princípio, não há nenhuma relação direta entre as duas obras a não ser o fato de que as li na sequência. [Texto de terêncio Porto] Continue Reading
A Dias e mais dias com poemas nórdicos todo dia! Revista Kuruma'tá, 23 de dezembro de 20195 de abril de 2020 Dia desses eu estava pensando sobre poesia, mais precisamente sobre a poesia nórdica, sobre o quanto eu desconheço a poesia nórdica. Percebi em mim essa lacuna, dentre outras. Pensei em pesquisar, buscar algumas fontes, descobrir se alguém andava traduzindo os versos do Norte. E eis que esbarro, na timeline da artista visual, poeta e professora Laura Erber, no Facebook, a dica dessa página chamada Um poema nórdica ao dia, que publica, como o nome promete, um poema de poetas nórdicos por dia. Gente, nem acreditei! Continue Reading
A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: A Arte da Guerra (para Marçal Aquino) Revista Kuruma'tá, 20 de dezembro de 201920 de dezembro de 2019 É assim: enfie a faca sempre abaixo do peito, três ou quatro dedos abaixo do centro. É nesse ponto que fica o diafragma. É o ponto mais macio dessa área, porque não tem osso. Enfiar um objeto perfurocortante no peito de alguém é algo que só pode fazer quem tem muita força no braço, senão corre o risco da faca ficar presa no esterno, e pra tirar não é fácil. [Texto de Fábio Fernandes] Continue Reading
A Nós vivemos essas coisas (ou O Recife partido em 4 bandas) Revista Kuruma'tá, 19 de dezembro de 201912 de novembro de 2020 Por todo o séc. XIX, a cidade do Recife foi se constituindo no grande portal da cultura brasileira. A literatura e a filosofia deitaram-se em suas ruas a partir de sua Faculdade de Direito. Nos becos e vielas estavam se fortalecendo os movimentos culturais do povo: um esteio de maracatu, outro de frevo surgindo devagar, o mela-mela e tudo que confluiria para uma produção artística imponente na primeira metade do séc. XX. Já a partir da década de 60 desse mesmo século, o XX, forjaram-se alguns movimentos musicais determinantes. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading