A Lucia Berlin, te amo Revista Kuruma'tá, 19 de abril de 201924 de outubro de 2019 Lendo o “Manual da Faxineira”, da Lucia Berlin. Todo dia penso em postar “Lucia Berlin, te amo.” Todo dia, desde o meu aniversário, um estarrecimento. Nunca li nada igual. Claro que se pode falar isso de muitos autores, mas essa daí tá me tirando do sério, no melhor dos sentidos. O livro, de contos, tem pouco mais de 500 páginas. [Texto de Terêncio Porto] Continue Reading
A HQs e poesia na Paraíba dos anos 80 Revista Kuruma'tá, 17 de abril de 201930 de dezembro de 2019 Estava tentando escrever um trabalho crítico sobre Piteco-Ingá, edição de luxo de Shiko a partir do clássico personagem de Maurício de Souza. Fui revolver minha pequena dúzia de livros para ver se encontrava alguma luz norteadora. Elenquei: Alex Ross, Will Eisner, Moaci Cirne, Álvaro de Moya, Goida, Pierre Couperie, Maurice Horn, Umberto Eco e um bocado de coisa. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading
A Desconstrução do Conselheiro Revista Kuruma'tá, 15 de abril de 201930 de dezembro de 2019 Enquanto as tropas não chegam, ouço aboios, ouço urros e berros, zumbidos, miados, cacarejos e pios ouço, ouço o estouro da boiada, o relógio da saudade. Do verde inverno gotejante, telhas, goteiras, capelas, igrejas que construímos juntos, cisternas, campos de futebol, rezas inventadas no solo seco do sertão sem ser só. Os beatos não são fanáticos, ah não são. [Texto de Nonato Gurgel] Continue Reading
A Jorge Mautner é cultura e amor Revista Kuruma'tá, 12 de abril de 20198 de janeiro de 2021 Dedicado ao parceiro Nelson Jacobina, falecido em 2012, “Não há abismo em que o Brasil caiba” traz 14 faixas (13 delas inéditas, a exceção é “Yeshua Ben Joseph”) compostas só por Mautner ou em parceria com os integrantes do Tono, Domenico Lancellotti e João Paulo Reys. [Tetxo de Jorge LZ —Na Ponta da Agulha] Continue Reading
A Na banca do Olivar Revista Kuruma'tá, 9 de abril de 201921 de novembro de 2021 Saindo da estação Carioca do metrô do Rio de Janeiro, pela saída Rio Branco, a gente se depara com a cena cotidiana do mercado informal. Vendedores de produtos eletrônicos de origem e marcas duvidosas, raquetes para matar mosquitos, e toda sorte de coisas que mudam de uma temporada para outra; guarda-chuvas nos dias de chuva, leques no pico do verão. Mas entre as quinquilharias e o vai-e-vem dos apressados com seus seus compromissos a cumprir, temos algumas ilhas luminosas. São os vendedores de livros e discos que abrem seu espaço num dos centros nervosos da muvuca carioca. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading