A Desvirado pra lua Revista Kuruma'tá, 16 de junho de 202011 de março de 2021 Eu não, já me acostumei. A mãe sempre diz que nasci “desvirado pra lua”. Sei não. Desde a ocupação que teve lá na escola, tem uns colegas falando umas coisas diferentes, políticas, umas palavras difíceis, ainda não consigo entender tudo, mas fazem mais sentido do que as palavras da mãe. As pessoas acham que na perifa só tem analfabeto ou burro. É que só estudar não garante nada, não. Continue Reading
A Festa junina da Barroca Revista Kuruma'tá, 15 de junho de 202028 de julho de 2020 Por inúmeras vezes acompanhei dela a contagem regressiva para chegar logo. Por tantas outras soube de causos havidos no ambiente da festividade, detalhes da logística, representatividade social. Enfim. Quando penso em festa de São João, penso nela. Mais até do que em minhas próprias memórias de diversas festas juninas onde estive… [Texto de Eduardo Maciel] Continue Reading
A Poema de Santo Antônio Revista Kuruma'tá, 13 de junho de 202014 de junho de 2020 Normalmente, hoje eu estaria, a essa hora em que publico aqui esse poema, em de certo morro aqui em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, a louvar Santo Antonio em sua igrejinha, que vela pelo bairro e pela cidade do alto dos seus 180 e tantos degraus. Como tenho feito desde que aqui no bairro vim morar. O dia 13, em geral, é um dia de temperaturas amenas , e chega mesmo a esfriar um pouco, para os padrões da cidade de São Sebastião. Hoje a noite está mais quente, estamos sob quarentena e uma pandemia rola solta e sem controle no país. Continue Reading
A Os oitocentos de Antônio. António. Vivas – Revista Kuruma'tá, 13 de junho de 202011 de março de 2021 Ano passado, hospedada em uma casa antiga bem ao lado da Igreja de Santo Antônio, no Alfama, assisti às festas antoninas em Lisboa. Eita, que febre! As missas, rezas e adorações dos devotos começavam logo cedo e eu acompanhava tudo da varanda. As velas acessas no velário durante todo o dia riam, à noite, do escuro em uma bela cena. No dia 12, que só termina com o sol amanhecendo 13, um mundo: casórios, procissões, sardinhas, cantigas, pães, missas, multidão, sardinhas, samba, batuque, (eu já falei das) sardinhas (?). SantoAntônio é de muitos. [Texto de Lu Lessa Ventarola] Continue Reading
A Poemas na quarentena – Toinho Castro Revista Kuruma'tá, 10 de junho de 202028 de julho de 2020 A quarentena impõe um universo mínimo, feito de sinais do mundo exterior, mas mediado por uma interioridade que se vai descobrindo, percebendo. A quarentena é essa explosão pra dentro, que nos espreme e nos implode para um centro comum. E o horizonte de eventos que se contempla, só mesmo a poesia para traduzir. Continue Reading