A Tilia L. Revista Kuruma'tá, 23 de novembro de 20198 de março de 2021 Lucía tinha acabado de descobrir, ao ir num enterro, o primeiro naquela terra, que a morte é o nascimento ao contrário. Não o contrário do nascimento. E que se viemos do nada e nos transformamos em matéria, o nada não chega a ser nada, mas alguma coisa. Mesmo raciocínio com a morte, que dizem nos levar ao nada que, no entanto, também é a mesma coisa de antes do nascimento, ou seja, alguma coisa. Procurava explicações pra tudo embora quase nunca as encontrasse. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A Elton e Diadora Revista Kuruma'tá, 3 de agosto de 20198 de março de 2021 Elton levou exatamente 5 anos e 10 dias para aprender a amarrar seus sapatos e sabe cantar, no momento, precisamente 27 canções. Também faz as melhores chaves e percebe principalmente as pequenas coisas. Quanto menores, melhor. Naquele dia foi chamado de emergência no plantão. Teve que subir as escadas porque faltava luz no prédio velho, azul e encantador. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A 50 Revista Kuruma'tá, 4 de julho de 201925 de outubro de 2019 Você está lendo nossa 50ª publicação nesses 5 meses de existência, um texto para reafirmar nossa insistência em levar essa revista adiante. Não é fácil mas é prazeroso. Nem é tão difícil quanto parecia quando publicamos o primeiro texto e pensamos: e agora?! E agora é que cá estamos, firmes, fortes e bem humorados. [Texto de Revista Kuruma’tá] Continue Reading
A Lucía, com acento no i e sotaque de Barcelona Revista Kuruma'tá, 1 de julho de 20198 de março de 2021 Lucía quase nunca parava e gostava de ver tudo se mexer. Árvores, carros, lesmas, até as pedras tinham movimento. Estava sempre entre um ponto e outro e nesse estado se mantinha até que parava e constatava que a viagem tinha finalmente acontecido. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A Coincidência ou sincronicidade? Como encontrei Luiz Ruffato Revista Kuruma'tá, 23 de maio de 20198 de março de 2021 Pois foi isso que aconteceu comigo. Uma coincidência significativa. Nunca tinha ouvido falar de Luiz Ruffato, até que meu marido, vendo uma entrevista dele na TV, resolveu comprar um de seus livros, Eles eram muitos cavalos. Quando acabou de ler, me recomendou: você deveria ler esse livro, lembra um pouco o estilo do Sandro (William Junqueira), principalmente a liberdade da forma, uma coisa muito singular, você tem que ler. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading