A A poesia de Bianca Rufino Revista Kuruma'tá, 16 de dezembro de 202216 de dezembro de 2022 Bianca Rufino, ou Bianca Sabiá, nasceu libriana, na Serra da Borborema, num 7 de outubro, como este humilde editor que vos escreve, só que anos depois! Só isso já abre uma simpatia enorme em mim. E a leitura de sua poesia só reforça isso que já é admiração. Que mais… Continue Reading
A O defunto do teu pai | Texto de Marina Pereira Dantas Revista Kuruma'tá, 8 de agosto de 202211 de outubro de 2022 Texto de Marina Pereira Dantas — Conta meu pai que: — para dar conta das encomendas, fiz o roteiro confiado a mim por meu pai mais de cinco vezes, até porque na sexta parei de ouvir. Quando retornei para casa, a fim do velho conferir toda a carga, lá soube que faltava um bêbado. Nessa de não cabe mais nada e quem manda no meu carro sou eu eu e sob meu teto você respeita minhas ordens, eis que, o banco do passageiro, destinado inicialmente a minha namorada da rua de baixo, teve que ser aquecido por outra poupança, esfriando a minha por tabela. Continue Reading
A blues e minotauros | a poesia de bruno gaudêncio Revista Kuruma'tá, 6 de maio de 202216 de julho de 2022 Texto de Toinho Castro Demoro-me a ler. Não levo jeito pra Tik Tok literário na base de ler 10 livros por semana. Os livros chegam aqui em casa e dormem, esperam. Pego um e leio. Largo, e pego outro. Leio pulando poças. Não me obrigo. E quando leio é com… Continue Reading
A Numa Ciro, a Flor Revista Kuruma'tá, 9 de novembro de 20209 de novembro de 2020 Numa Ciro é a flecha atravessando o sertão do cariri, remoendo as águas do Açude Velho de Campina Grande, desobedecendo as curvas e atalhos recifenses, caindo nua-lúcida-luminosa numa reunião ordinária da Academia Brasileira de Letras. O mofo acadêmico não suportará sua carga. A poeira da velhacaria desaparecerá em desabalada carreira frente seu sopro criador. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading
A A relva de Campina Revista Kuruma'tá, 7 de novembro de 202027 de novembro de 2020 Outro dia, tempos atrás, num mundo sem pandemia, Numa Ciro convidou a mim e minha companheira, Raquel, para assistirmos seu Cabaré Concreto. Isso foi o que? Uns três anos atrás, lá na Casa Rio, em Botafogo. O Cabaré Concreto em que Numa fazia releituras de canções, adaptava letras em temas instrumentais, provocava surpresa, emoção e nos cobria com o afeto de sua voz. Era uma espetáculo que fazia algo impossível de ser feito, resumir Numa Ciro. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading