A Os seus sonhos ainda vão despertar contigo Revista Kuruma'tá, 11 de setembro de 201930 de dezembro de 2019 Inês sonhou que vivia numa antiga cidadela do império chinês. Vestia um roupão pesado e fazia chá a homens de negócio inescrupulosos e amargos. Doíam-lhe os ombros, a coluna, os joelhos – todos os ossos. Deixou cair a xícara no tatame, olhou para o inverno que se desenhava lá fora e pensou por um instante. O que era intenção, virou ação. Saiu apenas de roupa de baixo para nunca mais preparar nenhuma infusão. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading
A Elton e Diadora Revista Kuruma'tá, 3 de agosto de 20198 de março de 2021 Elton levou exatamente 5 anos e 10 dias para aprender a amarrar seus sapatos e sabe cantar, no momento, precisamente 27 canções. Também faz as melhores chaves e percebe principalmente as pequenas coisas. Quanto menores, melhor. Naquele dia foi chamado de emergência no plantão. Teve que subir as escadas porque faltava luz no prédio velho, azul e encantador. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A Juazeiro na Califórnia – Oito poemas de Márcio Fabiano Revista Kuruma'tá, 25 de julho de 201926 de março de 2020 Há tempos venho pedindo a Márcio, poeta temporão e safadinho, como ele mesmo diz, uma colaboração (ou muitas!) para a Revista Kuruma’tá. E eis que ele me envia esses poemas de sua lavra, escritos, olhe só, na Califórnia. [Poemas de Márcio Fabiano] Continue Reading
A 50 Revista Kuruma'tá, 4 de julho de 201925 de outubro de 2019 Você está lendo nossa 50ª publicação nesses 5 meses de existência, um texto para reafirmar nossa insistência em levar essa revista adiante. Não é fácil mas é prazeroso. Nem é tão difícil quanto parecia quando publicamos o primeiro texto e pensamos: e agora?! E agora é que cá estamos, firmes, fortes e bem humorados. [Texto de Revista Kuruma’tá] Continue Reading
A Poesia Infiltrada Revista Kuruma'tá, 18 de maio de 201911 de março de 2021 É Lei – e a Física está aí para nos mostrar isso. As cidades também estão sob a jurisdição desta lei, como não? E assim, quanto mais uma cidade se apresenta em suas vestimentas formais e tradicionais, maior será o seu impulso disruptivo, sua sede de novo. É só procurar nas vielas e esquinas; escute a boemia. A tradicional Coimbra não foge à regra e já pude espreitar o melhor de seu lado B aqui e acolá. [Texto de Lu Lessa Ventarola e Pedro Pousada] Continue Reading