Será?

e agora, esse disparar de corpo que não quer ir e não quer voltar. essa adrenalina de dentes. essa coisa fósforo acesso na mente e entre as pernas colorindo o rosto de vermelho. essas perguntas todas, como gigantes cães de algodão, flutuando e ganindo baixinho. ignorando a rua que está num abandono de dar nó no peito e na garganta. ignorando o perigo do grito que não terá ouvidos. [Texto de Laura Limp]

Cultura Independente de Qualquer Coisa – Conheça a FIQC

Foto de Alex Alves

A gente ama feira… é como um chamamento, no meio do urbano absoluto, das vidas do interior, da noção de comunidade que ainda persiste a despeito dos automóveis. Enveredamos então a investigar as barracas e não tardamos a perceber que aquilo ali era diferente. Tinha um ar, um jeito diferente do que normalmente vemos por aí. [Texto de Toinho Castro]