A Andar com Gil, disco de Delia Fischer e Ricardo Bacelar Revista Kuruma'tá, 16 de fevereiro de 202310 de outubro de 2023 Texto de Toinho Castro Hoje pela manhã, na nossa casinha em Vila Isabel, botei pra tocar a Delia Fischer, artista que admiro e acompanho o trabalho. Aí pus-me a pensar na riqueza do piano brasileiro, né?! São tantos nomes. Guimar Novaes, Luiz Eça, Arthur Moreira Lima, Nelson Freire, Chiquinha Gonzaga, Egberto… Continue Reading
A Gilberto Passos Gil Moreira Revista Kuruma'tá, 26 de junho de 202028 de julho de 2020 Hoje é aniversário de Gilberto Gil, esse artista central na nossa cultura, central na nossa vida porque é a conexão de tantos caminhos, de tantas linhagens e vozes. A generosidade do seu talento luminoso é um abre-alas… fico aqui pensando em tantas portas que Gil abriu pra gente, das tantas direções para onde sua voz apontou e para onde seguimos sem medo, com fé! A música negra e universal de Gil está cravada em nossos corações, e por isso resistimos e marcamos essa linha divisória, que separa a vida de todo o resto que é contra ela. [Texto e poema de Toinho Castro] Continue Reading
A Do que eu esperava encontrar… Revista Kuruma'tá, 2 de fevereiro de 202029 de julho de 2020 Teve aquela hora ontem, no show OK OK OK, do Gilberto Gil, em que todo mundo saiu do palco e ficou só ele, aquele senhor lindo de 77 anos, cabeça branca, com seu violão. E o que ele cantou ali, sozinho… sozinho não, corrijo-me agora mesmo, carregado da tradição da música brasileira, dos quintais, das mangueiras, da gente da calçada, da conversa fiada dos vizinhos, das badaladas das seis horas, hora do Angelus, da troca da guarda. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A A chegada do homem na Lua Revista Kuruma'tá, 20 de julho de 201930 de dezembro de 2019 À noite, estávamos tocando numa boate de Boa Viagem, se não me falha a memória chamava-se “Gatoca”, e tínhamos sido convidados para dividir o palco com uma banda recifense de quem ficamos amigos, Os Moderatos. Lembro que a certa altura alguém subiu no palco e bradou que um homem tinha acabado de pisar no chão da Lua, e como não sabíamos tocar “Lunik 9” atacamos imediatamente de “Ob-La-Di, Ob-La-Da” – como diria um jornalista, “levando o público ao delírio”. [Texto de Braulio Tavares] Continue Reading