A Sonhei que acordava Revista Kuruma'tá, 7 de junho de 202028 de julho de 2020 Já com a manhã avançada eu andava pela casa. Morávamos, eu, Raquel e os gatos, num apartamento amplo, num velho prédio. Velho mesmo. Janelas de madeira, abertas, por onde entrava o sol matinal de um inverno. O prédio tinha quatro grandes apartamentos com piso de madeira, um piso antigo, descuidado. Móveis antigos, esparsos pela casa. E gatos. Muitos gatos circulando por ali. De repente me dei conta que não havia telas nas janelas e as portas, todas as portas estavam abertas. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Poemas na quarentena – Wesley Almeida Paiva Revista Kuruma'tá, 5 de junho de 202028 de julho de 2020 Que a gente faça uma revista como a Kuruma’tá já nos anima, mas ver as pessoas enviando coisas pra gente publicar, isso nos ilumina! Ainda mais… ainda mais quando é poesia. Poesia é sempre bem-vinda e a Revista Kuruma’tá é uma casa de poesia, de poética e poetas. Sejam sempre bem-vindos. O querido Wesley Almeida Paiva enviou esse poema há tempos, e já devia tá achando que não apareceria nessas páginas. Mas o tempo de tudo chega e eis o poema dele publicado aqui com a gente. [Poema de Wesley Almeida Paiva] Continue Reading
A Erick Bernardes, o chefe da “Cambada”! Revista Kuruma'tá, 2 de junho de 202028 de julho de 2020 Hoje vim apresentar a vocês um escritor fantástico: Erick Bernardes. Natural de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e para mim o atual bambambã das crônicas. Conheci o Erick de uma forma super inusitada: ele escreveu a primeira crítica literária que recebi na vida, por ocasião da publicação do meu primeiro livro da série literária de resgate cultural dos sonetos, o SonetATO. A opinião dele está gravada para sempre na orelha do livro. Essa eu devo à Autografia Editora, que me publica. [Texto de Eduardo Maciel] Continue Reading
A Eu só quero um horizonte Revista Kuruma'tá, 25 de maio de 202028 de julho de 2020 Por isso o direito fundamental: esperar. Mas esperar com horizonte à frente. E por isso o horizonte. Esse fundamento do humano. Um querer estar lá estando aqui. Uma força de passo à frente. O horizonte: essa presença visível de coisas não acontecidas. [Texto de Dênis Rubra] Continue Reading
A Sonhei com um mar que não era azul Revista Kuruma'tá, 22 de maio de 202028 de julho de 2020 Eu tive um sonho noite passada. Era uma praia de águas esverdeadas. Quase deserta, como se fosse baixa temporada. Permanecia imóvel na faixa de areia, debaixo de um sol inclemente, observando as ondas se avolumando para além da arrebentação. Lá no fundo, havia uma pessoa. Não, não era possível ver o seu rosto. Mas eu sabia quem ela era, certamente. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading