Lucia Berlin, te amo

Lendo o “Manual da Faxineira”, da Lucia Berlin. Todo dia penso em postar “Lucia Berlin, te amo.” Todo dia, desde o meu aniversário, um estarrecimento. Nunca li nada igual. Claro que se pode falar isso de muitos autores, mas essa daí tá me tirando do sério, no melhor dos sentidos. O livro, de contos, tem pouco mais de 500 páginas. [Texto de Terêncio Porto]

HQs e poesia na Paraíba dos anos 80

Estava tentando escrever um trabalho crítico sobre Piteco-Ingá, edição de luxo de Shiko a partir do clássico personagem de Maurício de Souza. Fui revolver minha pequena dúzia de livros para ver se encontrava alguma luz norteadora. Elenquei: Alex Ross, Will Eisner, Moaci Cirne, Álvaro de Moya, Goida, Pierre Couperie, Maurice Horn, Umberto Eco e um bocado de coisa. [Texto de Aderaldo Luciano]

Na banca do Olivar

Saindo da estação Carioca do metrô do Rio de Janeiro, pela saída Rio Branco, a gente se depara com a cena cotidiana do mercado informal. Vendedores de produtos eletrônicos de origem e marcas duvidosas, raquetes para matar mosquitos, e toda sorte de coisas que mudam de uma temporada para outra; guarda-chuvas nos dias de chuva, leques no pico do verão. Mas entre as quinquilharias e o vai-e-vem dos apressados com seus seus compromissos a cumprir, temos algumas ilhas luminosas. São os vendedores de livros e discos que abrem seu espaço num dos centros nervosos da muvuca carioca. [Texto de Toinho Castro]