Na memória afetiva, Junho começa em março com a procissão de São José. No sertão baiano, os católicos cantavam rimas ao Santo carpinteiro, pedindo chuva para irrigar as sementes de milho. Em Junho, com a colheita farta, as rezas e canções são para o trio católico e tão nordestino: Antônio, João Batista e Pedro. Junho é meu avô acendendo a fogueira e minha avó ofertando a mesa farta. Desde menino, eu sempre olho para o céu nesse mês tão glorioso. [Texto e poema de Márcio Fabiano]
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Corona, um banho de alegria
Na quarentena, posso fazer mil coisas mas não sei ainda por onde começo. Decisão, até agora, só a ida ao barbeiro. Raspei tudo. Depois de anos, voltei a ter uma baby face. Mas já me arrependi. Antes, me confundiam com o George Clooney. Hoje, é o Boy George quem sorri no meu espelho. Em nome da beleza e da minha sanidade, vou deixar crescer de novo. ^[Texto de Márcio Fabiano]
Juazeiro na Califórnia – Oito poemas de Márcio Fabiano
Há tempos venho pedindo a Márcio, poeta temporão e safadinho, como ele mesmo diz, uma colaboração (ou muitas!) para a Revista Kuruma’tá. E eis que ele me envia esses poemas de sua lavra, escritos, olhe só, na Califórnia. [Poemas de Márcio Fabiano]