A Fidalgo + 4 poemas de Jaciara Rosa Revista Kuruma'tá, 24 de setembro de 201911 de março de 2021 Na primeira publicação dessa semana, uma terça-feira em que a primavera ainda cheira a inverno, no levemente frio do Rio de Janeiro, a poesia de Jaciara Rosa, poeta e jornalista que já nos presenteou com seu texto Sobre pedras e rosas, e que muito ainda iluminará as páginas da Revista Kuruma’tá. [Poemas de Jaciara Rosa] Continue Reading
A É preciso morrer para viver Revista Kuruma'tá, 17 de setembro de 201930 de dezembro de 2019 Na casa do meu irmão, improvisamos um cômodo perto da cozinha e lá ela sentou-se na cama e pediu para que matássemos um capão (um galo novo) e preparássemos um pirão com as vísceras, uma receita de família que ela guardava com muito carinho. Assim foi feito. Ela comeu com tanto prazer que fiquei comovido. Lambia os dedos numa atitude que me deixava sempre irritado, mas nesse dia eu sorria com aquela cena maravilhosa de minha mãe comendo e saboreando com todas as papilas e olhares o mesmo prato amigo de minha infância. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading
A A desencavada Ermida do Ó e outras histórias de um Rio de Janeiro primevo Revista Kuruma'tá, 28 de agosto de 201930 de dezembro de 2019 Então, como num pesadelo, na igreja que eles construíram para se livrar da turma episcopal, logo estava morando a turma episcopal – e torrando a paciência deles novamente. O pessoal da Sé vivia dizendo que ia logo construir um templo, mas foram ficando por quase 80 anos. Mesmo tendo sido designado local pra construção – que passou a se chamar “Largo da Sé Nova” e hoje atende por Largo de São Francisco, eles continuaram aboletados junto aos homens pretos. O que só iria mudar com a chegada da Família Real, também. [Texto de Luiz Henrique Neto] Continue Reading
A Um livro com 50 poemas de Drummond e o futuro Revista Kuruma'tá, 22 de agosto de 201925 de outubro de 2019 O livro chama-se 50 poemas escolhidos, tem 62 anos de idade e passou por pessoas, lugares, dias, e chegou a mim. Rilda Coelho dos Santos o comprou numa tarde ou manhã de um perdido 9 de agosto de 1957. Suas páginas estão cheias de anotações, numa letra que não parece ser a de Rilda, comparando com sua assinatura na folha de rosto. É a letra, precisa e regular, de alguém a quem esse livro pertenceu depois de Rilda, alguém que aparentemente precisou dele para algum trabalho do colégio ou faculdade… [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Meu Seridó Revista Kuruma'tá, 10 de agosto de 201928 de julho de 2020 Conheço os espaços solitários e silenciosos dos sertões potiguares, manjo a riqueza da sua oralidade. Num tempo trepidante como o nosso, nada melhor do que abrir um espetáculo olhando no olho, por segundos, a plateia atenta, nenhum ruído. Só o silêncio diz na introdução da peça, um drama repleto de narrativas memorialísticas e pegadas históricas recheadas de música, ironia e humor. [Texto de Nonato Gurgel] Continue Reading