Seu Castro

Ontem, 4 de abril, foi aniversário do meu pai, seu Antonio, ou seu Castro, que se vivo estivesse completaria 86 anos. Ainda estaria a contar suas histórias? Ainda sentiria, sentado na frente do nosso pequeno prédio olhando a rua, o peso enorme das distâncias até Imperatriz, Belém, Tucuruí? Exatamente ali, onde o vi tantas vezes fitar o arruado que e levava até a Imbiribeira e à BR-101, exatamente ali começava o mundo pelo qual rodou por anos, sem saber como voltar. Sem saber para onde voltar. [Texto e poema de Toinho Castro]