A Poema de Felipe Tamuxi Revista Kuruma'tá, 27 de fevereiro de 202310 de outubro de 2023 Acabou nosso carnaval e estamos de volta com mais poesia. Hoje é a vez de Felipe Tamuxi, indígena da etnia Krenyê Timbira, paraense de Conceição do Araguaia/PA. Jacumã Todo diasobe o rioao amanhecer.Na neblinavai sua canoa,lampião aceso na proa. Traz o peixe do rio.Traz o buriti.Tem farinha na cumbucae o… Continue Reading
A Carimã e açaí, ecos da criação Revista Kuruma'tá, 18 de agosto de 202011 de março de 2021 Há exatos 15 dias, escrevi aqui sobre um mingau de carimã que bebi em Salvador há dez anos e do qual jamais esqueci. A vontade bateu e resolvi fazer o mingau desde a produção da farinha de carimã. Pus a macaxeira de molho e assim ficou por 10 dias, sem trocar a água. Poderia ter deixado por oito. Tirei da água, esmigalhei com as mãos, separei os fiapos grandes e lavei bastante a massa puba. Pus dentro de um pano e espremi para tirar o excesso de água. Essa massa, chamada puba, é utilizada para fazer várias coisas, mas minha finalidade era a farinha. [Texto e fotos de Raíra Moraes] Continue Reading
A Os sabores da cultura popular Revista Kuruma'tá, 1 de agosto de 202011 de março de 2021 Chega-nos nesse sábado inverno, com fiapos de sol, ecos da culinária brasileira, pela voz afetiva da paraense de Marajó, criada em Belém, Raíra Moraes. Apaixonada por música e cultura popular, Raíra faz pesquisa nessa área há uns dez anos, sempre atrelando música, culinária local e manifestações de raiz. Só muito amor pela gastronomia, por enxergá-la como cultura e veículo das tradições e história do povo, das gentes desse país enorme e profundamente culinário. Onde se vai encontram-se sabores, combinações inesperadas de ingredientes e descobertas. Com esse olhar e, claro, paladar, Raíra compartilha com a gente suas impressões e experiências. [Texto de Raíra Moraes] Continue Reading
A Com o Pará nas guitarras: Um bate-papo com Lucas Estrela Revista Kuruma'tá, 7 de março de 202013 de março de 2020 Lucas é esse jovem guitarrista do Pará, que tem dois discos maravilhosos nas plataformas de streaming, que são Sal ou Moscou e Farol. Descobri o som de Lucas por acaso, numa dessas sacadas luminosas que, às vezes, os algoritmos nos oferecem. Dei play e tô dando play até hoje no som desse cara. E melhor ainda… Lucas foi a porta da música paraense e suas guitarradas e sua diversidade de sons e de vozes. Um universo novo e multifacetado que estou adentrando e aprendendo e amando. [Texto e entrevista de Toinho Castro] Continue Reading