A Bichos na travessia Revista Kuruma'tá, 13 de dezembro de 201914 de dezembro de 2019 Desde os sertões do Guimarães Rosa e a música do Milton Nascimento, a palavra travessia transformou-se num signo poético-cultural que remete ao planeta Minas de onde vem Ana Chiara. Planeta barroco onde o exagero e a contradição moderna formatam o ‘gosto exagerado pelo real mais erradio’. Sua ‘travessia de través’ é feita pelas ‘veredas abertas’. Como na odisseia sertaneja do Riobaldo, essa é também uma ‘viagem no tempo’, tipo pé-na-estrada dizendo que ‘nada será como antes/… Precisa-se de algum amor’. [Texto de Nonato Gurgel] Continue Reading
A História de dois livros Revista Kuruma'tá, 12 de dezembro de 201912 de dezembro de 2019 Partir e deixar para trás… é o que dizem. Discos, livros, amigos, família. Nunca achei que fosse assim. Nunca me senti deixando o que, ou quem quer que fosse, para trás. As coisas, as pessoas, estavam simplesmente os seus lugares, em permanente estado de transformação e potência. Não havia uma espécie de espaço de animação suspensa onde tudo isso flutuasse. Estava lhes acontecendo, como a mim mesmo, a vida. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Asar Revista Kuruma'tá, 29 de novembro de 201912 de novembro de 2020 O poeta disfarçado de publicitário, o caro amigo Amândio Cardoso, traz mais um colaboração para a Revista Kuruma’tá. Lá do Recife ele envia esse poema, esse fôlego que se toma para seguir em frente, para insistir quando tudo propõe descrença e desinsistências. O caos e as divisões, os abismos que se abrem diante de nós, dos nossos pés e não podemos cair. E nos resta o que? Resta-nos se sustentar no ar e encontrar uma voz. Amândio tem essa voz e nos fala aqui e agora. E do futuro? Asa. Continue Reading
A O cajueiro nordestino Revista Kuruma'tá, 26 de novembro de 201928 de novembro de 2020 O cajueiro nordestino, de 1955, escrito a partir da monografia apresentada pelo autor ao Instituto de Educação de Pernambuco, concorrendo à cátedra de Geografia. Trabalhado para um outro público, livre de tecnicalidades de uma monografia, o livro oferece um detalhado, e delicioso, passeio pela história do cajueiro, essa árvore que nos é tão cara. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A “A música é meu Quilombo” | A vida raspando com Ludi Um Revista Kuruma'tá, 16 de novembro de 201922 de novembro de 2019 Ludi Um é aquela pessoa que muito admiro, tanto pelo seu trabalho artístico como também pela sua postura diante do mundo. Um sujeito aguerrido, com muita clareza em sua luta. Conheci Ludi na Universidade das Quebradas, uma iniciativa de rara beleza, capaz de agregar as mais sinceras vozes da periferia para mostrar que o centro está em toda parte, que talento, desejo e potência estão lá, na Maré, no Acari, no Dendê… e lá estava Ludi, nascido no Morro do Dendê, participando desse espaço de trocas com sagacidade. [Texto e entrevista Toinho Castro] Continue Reading