Hoje perdemos um amigo, que se foi cedo demais. Que tempos terríveis esses que vivemos, de tanta perda. Nonato Gurgel era um poeta, um homem gentil, inteligente, sensível… tudo que não se pode ser nesse país embrutecido. Ser quem era fazia dele uma revolução. Escrever era seu ato de resistência. Escrever, ensinar, falar de um livro inesperado, representar tão bem sua cidade, Caraúbas, neste mundo. [Revista Kuruma’tá]