Jorge du Peixe no Circo Voador – O Baião Granfino de Luiz Gonzaga

Pela primeira vez, desde o começo da pandemia que nunca acaba, adentrei a madrugada sob a lona do Circo Voador. É um reencontro com o Rio de Janeiro, com o espírito da cultura livre, com a arte feita por gente. Viva o Circo Voador! Os portões abrem às 22h, mas nada começa antes de meia-noite.… Continuar lendo Jorge du Peixe no Circo Voador – O Baião Granfino de Luiz Gonzaga

O juazeiro e o tamarineiro

Texto de Toinho Castro — Ontem, eu e Raquel, minha companheira das trilhas desse mundo, realizamos o que, durante a longa quarentena da pandemia, batizamos de Mini São João. Acontece que, cumprindo a missão de não se expor ao vírus e nem ajudá-lo a circular, nos detemos em casa por um longo período, que acabou por abarcar… Continuar lendo O juazeiro e o tamarineiro

Junho

Na memória afetiva, Junho começa em março com a procissão de São José. No sertão baiano, os católicos cantavam rimas ao Santo carpinteiro, pedindo chuva para irrigar as sementes de milho. Em Junho, com a colheita farta, as rezas e canções são para o trio católico e tão nordestino: Antônio, João Batista e Pedro. Junho é meu avô acendendo a fogueira e minha avó ofertando a mesa farta. Desde menino, eu sempre olho para o céu nesse mês tão glorioso. [Texto e poema de Márcio Fabiano]