Complexo de Cassandra – O adoecimento do saber diante de uma sociedade alienada e negacionista

No livro Complexo de Cassandra (Editora Sagarana, 2022, das pesquisadoras Liliane Abreu e Natalia Sayuri mergulham e analisam o fenômeno, escutando um grupo de médicos, enfermeiros, cientistas e outros tantos profissionais que submetidos à devastadora realidade do vírus e suas consequências, e também um grupo de negacionistas das mais diversas tendências.

E os velhinhos em quarentena?

Nesse momento de pandemia, precisamos proteger os mais seniores ao nosso redor, porque as taxas de letalidade do coronavírus aumentam em proporção direta com o aumento da idade.
E hoje em dia proteger implica muitas vezes em não estarmos fisicamente tão presentes.
No entanto, podemos ligar, mandar áudio, enviar livros.
E por que não recitarmos sonetos por telefone? Ou lermos aquela obra que estamos degustando com eles ao telefone em voz alta? Leitura coletiva sim, né gente? [Texto de Eduardo Maciel]

Em tempos de Coronavírus…

Não me surpreende, portanto, que a leitura tenha se transformado em recurso terapêutico ao longo dos tempos. No primeiro manicômio dos Estados Unidos, o Pennsylvania Hospital (fundado em 1751 por Benjamin Franklin), na Filadélfia, os pacientes não apenas liam como escreviam e publicavam seus textos num jornal muito sugestivamente chamado The Illuminator (“O Iluminador”, em inglês). [Texto de Eduardo Maciel]