A poética Trilogia da palavra, de Mucane Silva Revista Kuruma'tá, 25 de novembro de 202225 de novembro de 2022 Desesperadamente apaixonado por poesia Bem-vindo demais à Kuruma’tá, Mucane Silva! Compartilhamos sua paixão desesperada pela poesia e pelo vai-vem da palavra! Sua poesia é mais uma colaboração valiosa que nos chega pelo inbox mágico da kuruma’tá! Vem lá das terras da Paraíba, de João Pessoa, onde fica o Cabo Branco, desafiando o Atlântico e as distâncias! Maquinári[d]o PensaPensaPensa Escreve EscreveEscreve Gritavam incansáveis.mas a mão não obedece PensaPensaPensa Escreve EscreveEscreve Mas, nãosabem eles que a escrita é manufaturadaFratura-se a alma do textoem alinhamentos regrados A escrita é desengonçadaziguezagueiaentre o que ée até onde vaia mão cambaleante PensaPensaPensaE as máquinas encaixamos ossos nos papéis mortos Perde-se a criação.A vida e as víscerasdo que se escreveEscreveEscreve escreve Escreve-se o quê, afinal? Calo o som distoaa glote se aninha em fugae a voz já não sai [como antes] Nósempurrados goela abaixome dão indigestão reviram-se, cá dentroenlaçadosnão encontram saídaum após o outroNós a garganta reduz-seao mais estridente silêncioque a rompe Pendendo da boca A palavra guardaos mais astutos subterfúgiosQuietaà espreita. Deslizaem dança na bocaHipnotizaSeduzprontapra daroBote Professor e poeta, M. Kenne é graduado em Letras – Francês e especialista em Língua Francesa e suas Literaturas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem na palavra o ofício e o reduto, acumulador de histórias, desesperadamente apaixonado por poesia e pelo vai-vem das palavras… que nunca se acabam. Nasceu em outubro de 1997 na cidade de João Pessoa (PB), onde reside e compôs sua primeira coletânea de poemas, “Verter-se em Caos” (2022), pela Editora Triluna. A LeituraParaíbaPoesia
A sensibilidade desse jovem escritor nos toca a alma, é um convite a emoção e a reflexão. Sou suspeita a falar sobre, sou mãe desse artista. orgulho imenso dessa preciosidade. Responder
Ao artista, parabéns pelo ótimo trabalho. A literatura brasileira agradece a existência dessa nova voz. Nem é mais necessário desejar-lhe sucesso pois ele já é o próprio sucesso. No mais, luz! Responder