Independência Poética: Anderson Shon Revista Kuruma'tá, 7 de dezembro de 20227 de dezembro de 2022 Independência Poética é uma série de entrevistas realizadas por LORENA LACERDA Hoje, com atraso e com amor, a gente publica, orgulhosamente, a primeira da série de entrevistas da parceira, amiga, colaboradora, Lorena Lacerda, de Salvador! A Lorena publicou com a gente e veio com essa proposta linda, e a gente topou imediatamente! Que sejam muitas as entrevistas e que Lorena e seus convidados e convidadas brilhem. Viva a poesia! Viva a criatividade que a gente carrega na alma! Viva a resistência e insistência do fazer poético! Poeta de hoje: ANDERONS SHON Anderson Shon é escritor, poeta, educador e super-herói nas horas vagas. Autor dos livros Um Poeta Crônico, Outro Poeta Crônico e A Despedida do Super Futuro. Além de participar das coletâneas de contos Artistas Liberais e Tudo É Verdade, Menos Aquela Parte. Tem uma coluna no site Jovem Nerd, onde fala sobre cultura pop relacionando com questões afrocentradas. Já passeou pelo mundo do podcast, através do “O Que Você Está Lendo?”, programa de entrevista que caminhava pelas referências literárias dos entrevistados e entrevistadas. Shon teve o conto O Dia do Yuri adaptado para o audiovisual pela CloudFilmes, o mesmo pode ser encontrado no youtube. O conto que é de 2015 e ganhou uma continuação em 2020; O Dia do Yuri 2. Anderson Shon é f… LEIA A ENTREVISTA O que te inspirou a começar a escrever? Eu sempre tive uma relação muito próxima com a música, tive uma banda de rock e era um dos compositores. A ideia de passar mensagens, brincar com metáforas, escrever algo que impressionasse quem fosse ler – no caso da música, quem fosse ouvir – me inspirava muito. Acho que minha maior inspiração sempre foi fazer com que minha voz fosse ouvida pelo mundo. O que você faz quando percebe que está com bloqueio para novas poesias? Eu tinha bloqueio no início, hoje isso não acontece mais, por que eu tenho trabalhado por demanda. Lógico, isso pode voltar a acontecer a qualquer momento, mas eu não tenho me permitido parar, então estou num ritmo bacana e isso faz com que os bloqueios nem pensem em vir. Seu maior sonho como escritor(a)? Viver da escrita. Ela é só parte da minha renda, eu quero que seja minha renda integral. Assunto preferido de escrever? Ótima pergunta, não tenho uma resposta pra isso. Como poeta crônico, gosto de escrever sobre… ahhhh… tenho sim, o cotidiano, a simplicidade do cotidiano me seduz. Um elogio para sua própria escrita? Sensível. Já publicou algum livro? Quais? Caso não, tem planos? Tenho o Um Poeta Crônico de 2013 e o Outro Poeta Crônico de 2019. Além de um ebook em 2020 chamado A Despedida do Super Futuro. Já participei de duas coletâneas de contos; Artistas Liberais e Tudo É Verdade, Menos Aquela Parte. E tive um conto meu, O Dia do Yuri, adaptado pro audiovisual. Quais inspirações do cotidiano despertam sua escrita? Tudo… como falei anteriormente, a simplicidade do cotidiano é muito inspiradora. A vida é feita, em sua maior parte, de momentos comuns, são eles que fazem meus olhos brilharem. Qual dos seus poemas mais te define? Eu gosto dos poemas narrativos e dos que tem a veia crônica mais presente. Qual a parte mais fácil e mais difícil da escrita para você? Difícil é sempre se reinventar, eu tenho muito problema em ficar sentado em cima do que acham que eu faço melhor, então estou sempre procurando novas formas de escrever. Eu acho que não tem nada fácil, tem muita coisa prazerosa, mas eu não consigo apontar algo como fácil na escrita. Qual sua obra favorita de outro autor(a)? Frankenstein da Merry Sheley. Um livro de Anderson Sohn Nome da obra? Outro Poeta Crônico Quando e em qual editora foi publicada? Independente Existe um tema central nos seus poemas/poesias? Qual? O cotidiano, por isso eu chamo de poesias crônicas. As poesias são divididas em fases nessa obra? Se sim, o que te motivou a fazer isso? Então, eu gosto com que o leitor entenda essa formatação, o livro é feito de uma forma para que cada um sinta-se livre para entender e dividir possíveis temáticas. O que te incentivou a escrever esse livro? O fato de minha obra ser maior do que eu. Ela chega em lugares onde eu não chego. Minha escrita sou eu, mesmo quando eu não estou. É possível destacar uma poesia que mais se assemelha a seu cotidiano? Eu diria que “nós merecemos muito mais” é assim, mas só pelo fato deu não entender mais o que ela quer dizer. Assim como a vida, né? Às vezes, parece que estamos no comando, mas só às vezes. A sequência dos poemas conta alguma história? Se o leitor quiser, sim. Existe algum posicionamento político ou cultural na obra? Tudo é política e tudo é cultura. Eu sou uma pessoa progressista, não tem por que minha escrita ser diferente. Qual a relevância dos personagens implícitos/explícitos da obra? Ser os olhos do leitor dentro da poesia. Qual a poesia mais marcante desse livro? Leia e me diga kkkkkkkk A LeituraPoesia
Opa, Constant! Que coisa boa você por aqui na Kuruma’tá! Seja bem-vindo e espero que curta muito! Responder