A Agostos de Haroldo de Campos Revista Kuruma'tá, 19 de agosto de 202021 de agosto de 2020 Nas décadas de 1980 e 1990, lá no Recife, vivi de ler Haroldo de Campos, e seu irmão, Augusto. Contaram-me sobre o fim do verso, que eu tanto amava, sobre a temperatura informacional do texto, uma frase da Teoria da Poesia Concreta, que eu achava ser, justamente, um verso lindo. Eu tinha esse livro, da editora Brasiliense, que eu lia tentando compreender aquele novo mundo que se abria pra mim, tão longe de São Paulo, em tantos sentidos, que eu estava. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Carimã e açaí, ecos da criação Revista Kuruma'tá, 18 de agosto de 202011 de março de 2021 Há exatos 15 dias, escrevi aqui sobre um mingau de carimã que bebi em Salvador há dez anos e do qual jamais esqueci. A vontade bateu e resolvi fazer o mingau desde a produção da farinha de carimã. Pus a macaxeira de molho e assim ficou por 10 dias, sem trocar a água. Poderia ter deixado por oito. Tirei da água, esmigalhei com as mãos, separei os fiapos grandes e lavei bastante a massa puba. Pus dentro de um pano e espremi para tirar o excesso de água. Essa massa, chamada puba, é utilizada para fazer várias coisas, mas minha finalidade era a farinha. [Texto e fotos de Raíra Moraes] Continue Reading
A Os gatos e os artistas Revista Kuruma'tá, 17 de agosto de 202018 de agosto de 2020 Depois de passar a ter gatos, tenho percebido que muitos de meus amigxs envolvidxs com a arte: todos tem gatos, pretendem ter ou já tiveram. E eu comecei a reparar nos felinos, e vi neles uma série de pontos de congruência com o íntimo do artista. Percepção feita, e comecei a pesquisa, né? Pensem uma pessoa apegada às próprias ideias… [Texto de Eduardo Maciel] Continue Reading
A Sobre fazer casas de papel com mãos trêmulas Revista Kuruma'tá, 11 de agosto de 202012 de agosto de 2020 Uma cidade qualquer, não importa. É mister saber que são três da madrugada e que, no canto do bar, encostada na parede mofada, há uma máquina daquelas de tocar músicas. Vai lá, pega uma moeda nos fundilhos dessa calça desalinhada e desbotada e escolhe uma. Deixa por minha conta a próxima rodada. [Texto de Eduardo Frota} Continue Reading
A Aponte para aquela janela: A arte e a poesia de Diego Garcez Revista Kuruma'tá, 10 de agosto de 202010 de agosto de 2020 Conheci Diego Garcez anos atrás, no Recife. Trabalhamos juntos num projeto, envolvendo TI, dados, formulários e afins. Feito isto, passou-se o tempo. A gente se desconectou e não soube dele por alguns anos. Tempo que passa pra todo mundo enquanto tece reencontros. Acabou que reencontrei Diego recentemente, pelas vias do Facebook, aquela troca de surpresas. Surpresa maior a minha, pois reencontrei uma outra pessoa da que eu conhecia. Isso deve ser alguma espécie de oxímoro… deve haver uma figura de linguagem para isso, reencontrar uma pessoa que é nova pra você! Reencontrei um Diego artista, poeta, longe do Recife, de âncora lançada em Lisboa. [Desenhos e poemas de Diego Garcez] Continue Reading