A Como eu ganhei a guerra Revista Kuruma'tá, 27 de novembro de 201910 de outubro de 2022 Deixei meu parco dinheirinho na loja, com o vendedor gente boa, e levei pra casa o disco azul do Smiths. Os russos de Sting, encarando o fim do mundo, ficaram para trás, como acabou ficando para trás a terceira grande guerra e o apocalipse nuclear que o bombardeio da Líbia pelos aviões americanos havia nos prometido naquela madrugada, sem sucesso. Taí uma coisa que sempre me decepciona, o fim do mundo. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Texto inédito de Helena Lima para a Kuruma’tá Revista Kuruma'tá, 27 de novembro de 201912 de novembro de 2020 Tem uns anjos soprando textos para a Kuruma’tá… Eu tô lá na internet e de repente, num zap, no messenger, alguém aparece com uma preciosidade, uma dica. Tínhamos acabado de publicar o texto sobre o livro O cajueiro nordestino, de Mauro Mota, publicado em 1955, quando essa voz, via messenger, me trouxe para o presente mais presente. É de Andréa Drummond a dica desse texto inédito e potente de Helena Lima Continue Reading
A O cajueiro nordestino Revista Kuruma'tá, 26 de novembro de 201928 de novembro de 2020 O cajueiro nordestino, de 1955, escrito a partir da monografia apresentada pelo autor ao Instituto de Educação de Pernambuco, concorrendo à cátedra de Geografia. Trabalhado para um outro público, livre de tecnicalidades de uma monografia, o livro oferece um detalhado, e delicioso, passeio pela história do cajueiro, essa árvore que nos é tão cara. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: Buraco Negro Revista Kuruma'tá, 23 de novembro de 201912 de novembro de 2020 O pior não é a perda de memória, você pensa. O pior é você não esquecer que está começando a esquecer as coisas. A consciência da perda é o que mais incomoda. Mas os médicos já desenganaram você: não tem jeito, esse tipo de doença degenerativa funciona assim. Chega um ponto em que você só conseguirá se lembrar de uma coisa: que não lembra mais de nada. [Texto de Fábio fernandes] Continue Reading
A Tilia L. Revista Kuruma'tá, 23 de novembro de 20198 de março de 2021 Lucía tinha acabado de descobrir, ao ir num enterro, o primeiro naquela terra, que a morte é o nascimento ao contrário. Não o contrário do nascimento. E que se viemos do nada e nos transformamos em matéria, o nada não chega a ser nada, mas alguma coisa. Mesmo raciocínio com a morte, que dizem nos levar ao nada que, no entanto, também é a mesma coisa de antes do nascimento, ou seja, alguma coisa. Procurava explicações pra tudo embora quase nunca as encontrasse. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading