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O Bruxo não para

Revista Kuruma'tá,

A fortuna crítica de Machado de Assis é extensa e não para de crescer. Hoje mesmo, nas redes sociais, o prof. e poeta Antonio Carlos Secchin cita o 1o vol (1908-1939) da fortuna do Bruxo do Cosme Velho, e apresenta um 2o vol a partir de 1939. Composta de romance, conto, ensaio, teatro, crítica, crônica, jornalismo e poesia, a bibliografia do Bruxo dialoga com as chamadas altas literaturas, com o cânone literário ocidental. [Texto de Nonato Gurgel]

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Meu coração eu sei por que bate feliz em SP

Revista Kuruma'tá,

Ao invés de uma diástole corriqueira, corre por mim um impulso elétrico que provoca um arrepio intenso, daqueles prazerosos de se sentir. É que ele se dá conta de que a distância, aquela física mesmo, acabou de ser encurtada. E este abraço no qual cabe um mundo, terá apenas o comprimento dos meus braços, o que é suficiente para manter você perto, com todos os outros músculos fazendo força para que não acabe. [Texto de Eduardo Frota]

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A zeladora da loucura

Revista Kuruma'tá,

Lembro quando compramos, eu e meu amigo Winston, nas nossas primeiras aventuras comerciais na web, o CD do Chelsea Girl. Talvez seja essa uma falsa lembrança… mas Nico, Winston, Chelsea Girl, Lou reed, Velvet Underground, são temas muito entrelaçados na minha memória, como se um fizesse parte dos outros. Ouvir o CD era abrir outra vez aquela porta… [Texto de Toinho Castro]

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Meu cocar é do Cacique

Revista Kuruma'tá,

Há meses, recebi o convite de uma amiga do meio artístico para ser convidado especial da Ala Cheyenne do Cacique de Ramos, e aceitei gentilmente o convite. Foi uma honra pra mim entrar naquela quadra sagrada, que abriga um patrimônio imaterial do Rio de Janeiro que existe desde 1961 e vem há décadas firmando sua identidade com apoio do povo de Olaria e Ramos, tribos indígenas do Brasil e mesmo da América do Norte. [Texto de Eduardo Maciel]

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Elegeram Daniel rei | Parte III

Revista Kuruma'tá,

Inchava bem onde o indicador encontra a palma da mão. Enquanto o inspetor inspecionava o local, Lezinho o observou tão de perto que sentiu alguma coisa que podia ser medo ou carinho. Dava para ver que os fios de cabelo penteados para trás rareavam, e aqui e ali já se via a pele do topo da cabeça do inspetor. Dava para sentir o cheiro de álcool do desodorante. O menino teve vontade de contar tudo. {Texto de Diego Franco Gonçales]

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