A Maracatron | Parte 2 Revista Kuruma'tá, 6 de setembro de 201930 de dezembro de 2019 Andando por aí com uma cara de quem sabe mais do que deveria e a enigmática frase Quando foi a última vez? estampada na camiseta surrada, Jadeir defende que o Maracatron sempre existiu. Quando cruzamos nossos caminhos nos corredores estreitos do complexo ele ri para mim e diz que sou seu cúmplice, epíteto que rejeito. Percebo que ele tem acesso a áreas restritas a muitos de nós e não raro o vejo trocando palavras com essa gente fechada, calada, das salas inacessíveis, gente que parece ter nas mãos mais coisas do que seria prudente entregar-lhes. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A A ventania na janela são flores pra ela Revista Kuruma'tá, 2 de setembro de 201930 de dezembro de 2019 Gente, mais um texto lindo do Eduardo Frota chegando na Kuruma’tá. Repare só esse começo: Era madrugada quando o vento, inquieto e insistente, deu início ao seu intento. Os sopros tentavam balançar as bordas das cortinas para descortinar o amor, a entrega, a conjunção carnal – o mundo inteiro que cabia naquela microesfera que era o quarto do casal. Continue Reading
A Maracatron Revista Kuruma'tá, 19 de agosto de 201930 de dezembro de 2019 Enquanto isso, a cidade procura continuar a vida, com velas acesas, geradores a diesel ronronando em porões e galpões, casais furtivos aproveitando a súbita escuridão. Já os jornalistas se atormentam noite a dentro em busca de especialistas e autoridades que tenham uma resposta ou uma daquelas perguntas que parecem resposta. Mas as autoridades não sabem nada. Nosso trabalho está muito além das autoridades. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A As quimeras são coloridas feito aquarelas Revista Kuruma'tá, 14 de agosto de 201930 de dezembro de 2019 Eduardo Frota nos chega com mais uma colaboração de sua prosa poética para a nossa Revista Kuruma’tá. Colaboração sempre muito bem-vinda, tanto por nós quanto pelos frequentadores da revista! Isso porque seus textos são veículos, ou passagens. Estamos aqui e, de repente, já não estamos, já não somos. “Um passo à frente / E você não está mais no mesmo lugar”, cantou Chico Science. Mas às vezes esse passo é dentro da gente. Assim Eduardo escreve, de dentro para dentro, em passos firmes. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading
A Sobre pedras e rosas Revista Kuruma'tá, 6 de agosto de 201911 de março de 2021 O balanço do carro. Foi minha primeira droga. Dei sorte da cidade ser feita de paralelepípedo. Os solavancos eram um colo de mãe pra mim. Ela não era mesmo de dar carinho. Não recebeu e não conseguiu aprender por conta própria. Taí uma coisa que eles tinham em comum. [Texto de Jaciara Rosa] Continue Reading