A The way love used to be Revista Kuruma'tá, 12 de novembro de 20201 de dezembro de 2020 Uma fábula de viagens. Um encontro e um caminho perdido. Perdido mesmo? Ou somente uma outra rota dentre as rotas possíveis, dentre os mundos possíveis, abstratos ou não, que colocam adiante quando duas pessoas se encontram? Uma noite, um carro, músicas no CD player. A cada esquina a dúvida e a certeza se embaralhando numa jornada rumo ao desconhecido, ou a algo que já sabemos, já mesmo ansiamos?! “I know a place to far from here…” [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa: Casa Assombrada Revista Kuruma'tá, 10 de novembro de 202020 de dezembro de 2020 Não havia nada demais naquela casa. Agora, de menos havia muita coisa. Se essa casa fosse um livro, talvez o título pudesse ser Crônica de Uma Casa Assassinada. Se outro autor já não tivesse escrito um livro com esse nome. [Texto de Fábio Fernandes] Continue Reading
A Uma cidade assombrada Revista Kuruma'tá, 1 de novembro de 20201 de novembro de 2020 Pense numa cidade assombrada! Recife é assim, cheia de almas penando por aí. Casas assombradas não faltam… sobrados velhos abandonados. Abandonados de gentes, mas finamente habitados pela mais alta linhagem de fantasmas nordestinos. Noite na rua Velha, extensão da ponte Velha, que leva até o Largo de Santa Cruz, onde tem a Igreja. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A A Lua sobre nós Revista Kuruma'tá, 22 de outubro de 202022 de outubro de 2020 A Lua é mais antiga que a terra, está nos registros mentais mais baixos e inacessíveis. Sonhei com isso, com essa informação. A Lua foi o veículo que nos trouxe até aqui, que nos protegeu no percurso mais difícil da nossa migração. Era verde, rica e foi abandonada. Agora está latente, aguardando os sinais, a movimentação da civilização no sentido de abandonar mais um planeta. Continue Reading
A O número mais perigoso do mundo é retorcer um coração Revista Kuruma'tá, 16 de outubro de 202018 de outubro de 2020 Meu avô era o Homem Mais Forte do Mundo. Quem me contou foi a minha avó, que o conheceu ainda na tenra idade, quando ele fugiu com a cidade deixando pra trás toda a família circense. Dizia ela que os bíceps, tríceps e quadríceps dele já não davam mais conta do exaustivo e intenso intento diário de carregar tudo nas costas. E eram assim, por detrás da coxia, tremendo de frio com os músculos à mostra, que meu avô invocava o choro mais forte do mundo. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading