A No futuro, Crosby morre Revista Kuruma'tá, 21 de janeiro de 202321 de janeiro de 2023 Texto de Toinho Castro — Eu e Roberval costumávamos ouvir David Crosby , naqueles discos, Crosby, Stills & Nash e Déjà vú, esse com Neil Young. Era essa coisa meio hippie que a gente adorava. Lembro que assistimos, não sei se juntos ou separadamente, Woodstock no Teatro do Parque, numa sessão épica. Crosby morre e é disso que recordo. Continue Reading
A Um jambeiro no Maranhão Revista Kuruma'tá, 15 de abril de 202217 de abril de 2022 Texto de Toinho Castro — Estava eu a visitar uma comunidade quilombola lá no Maranhão, quando vi um jambeiro enorme. O chão de terra aos seus pés estava coberto do tapete aveludado e magenta de suas flores. Dias depois, pensei que deveria ter fotografado. Mas há coisas que não fotografo, pra guardar… Continue Reading
A Toinho Castro lança seu livro IMBIRIBEIRA Revista Kuruma'tá, 12 de janeiro de 202130 de janeiro de 2021 Nosso editor, Toinho Castro, acaba de colocar na praça seu livro Imbiribeira, uma narrativa em crônicas e poemas de um Recife muito particular, que tem no bairro da Imbiribeira seu epicentro afetivo. Continue Reading
A Recife Revista Kuruma'tá, 13 de março de 202013 de março de 2020 Hoje a cidade do Recife faz aniversário. Em dias assim, eu que estou longe, acabo assaltado por lembranças. Elas me chegam embaralhadas, truncadas. Lembranças sempre noturnas. As noites do recife, quando eu a atravessava pra lá e pra cá, com amigos, às vezes sozinho, sacolejando no ônibus, Jordão Baixo ou Encruzilhada / Boa Viagem. Em busca de uma cerveja gelada, de amigos pra conversar. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Quando penso no Recife Revista Kuruma'tá, 13 de novembro de 201914 de novembro de 2019 Esse poema, com alguma modificação, foi publicado no Lendário Livro, coletânea de poesia reunindo trabalhos meus e dessa turma de poetas: Aderaldo Luciano, Braulio Tavares, Nonato Gurgel, Numa Ciro e Otto Ferreira. É um poema que nasceu da minha agonia com a verticalização acirrada do Recife, do seu céu sangrado de arranha-céus. Mas onde resiste o Recife? resistirá? O que resta, que réstia da cidade onde cresci? Não é possível deter as transformações do mundo, mas não deveriam ser essas transformações uma força destrutiva. Recolho em versos minha indignação e espero que reverbere, para que reste um Recife digno do Capibaribe. [Poema de Toinho Castro] Continue Reading